Televisão em sala de aula
Analisa ainda o fenômeno da televisão como o meio que permite assistir não só a mundos que são fabricados em estúdios, mas também ao mundo marcado pela diversidade.
Sugestões de atividades:
1. Os alunos podem formar grupos e discutir algumas afirmações do autor, tais como:
As imagens, portanto, nunca são gratuitas nem estão sozinhas. Quando aparecem para que o homem as veja, servem de meio de ligação com outro mundo, que é o imaginário da sociedade.
Na narrativa de tevê o que importa é o diálogo, a fala, as palavras. Há um atrofiamento das demais formas expressivas (o silêncio, a linguagem dos ambientes, das paisagens, das cenas por si) em favor do texto.
É difícil dizer que a televisão produza de fato comportamentos chamados de "não-sadios" ou até mesmo que ela os dinamize. Na verdade, a televisão somos nós. Produzindo a televisão, fabricando seus programas, suas imagens, suas cenas, estamos reproduzindo exatamente a miséria, a pobreza, o vazio – mas também, vez por outra, algo da riqueza e da sensibilidade – que somos nesta época em que vivemos.
A telenovela faz parte, domina, preenche o cotidiano das pessoas, e, na maioria dos casos, de forma mais rica, densa e emocionante do que a própria vida. A imediaticidade deve-se ao fato de ela estar assim "colada" ao cotidiano de cada um e substituir um convívio social que por uma série de fatores já não se dá mais, mas, principalmente, por entrar para esse convívio através de um componente de familiaridade. É essa familiaridade do dia-a-dia telenovelístico que garante e facilita a aceitação das pessoas.
2. O professor pode direcionar os alunos numa discussão em torno do tema "telenovela", levando em conta:
– o tipo de relato que ela constitui;
– as seqüelas que ela provoca;
– as diferenças entre televisão e teatro.
3. Os alunos podem formar grupos e discutir o jornalismo que se vê diariamente:
– na Rede Globo;
– no SBT;
– em outros canais,
estabelecendo-se a comparação entre eles.
Filmes para debates
– Rede de intrigas: uma sarcástica crônica sobre os bastidores de uma rede de televisão (Network). Um veterano comentarista de televisão passa a falar verdades que o vídeo nunca mostra.
– Tootsie: a história de um ator que só encontra trabalho na TV quando se veste de mulher. Grande crítica à telenovela como gênero narrativo.
– Íntimo e pessoal: a história de uma repórter principiante que disputa, inicialmente, uma vaga como meteorologista em importante rede de TV, em Miami (EUA). Excelente panorama dos bastidores da televisão; bom exemplo de como se fabrica uma estrela.
Fonte:
CAMPEDELLI, Samira Youssef. Ponto de apoio em sala de aula. São Paulo: Scipione, 1998.
Disciplina: Língua Portuguesa/Literatura
Ciclo: Fundamental II e Ensino Médio
Assunto: Televisão
Tipo: Metodologias
O livro "Televisão", de Ciro Marcondes Filho, tem como objetivo levar o leitor a perceber que a história da televisão e a sua influência têm a ver com a experiência de o homem olhar objetos, cenas, a natureza e buscar, através disso, algum tipo de resposta, satisfação, distração, conhecimento.Ciclo: Fundamental II e Ensino Médio
Assunto: Televisão
Tipo: Metodologias
Analisa ainda o fenômeno da televisão como o meio que permite assistir não só a mundos que são fabricados em estúdios, mas também ao mundo marcado pela diversidade.
Sugestões de atividades:
1. Os alunos podem formar grupos e discutir algumas afirmações do autor, tais como:
As imagens, portanto, nunca são gratuitas nem estão sozinhas. Quando aparecem para que o homem as veja, servem de meio de ligação com outro mundo, que é o imaginário da sociedade.
Na narrativa de tevê o que importa é o diálogo, a fala, as palavras. Há um atrofiamento das demais formas expressivas (o silêncio, a linguagem dos ambientes, das paisagens, das cenas por si) em favor do texto.
É difícil dizer que a televisão produza de fato comportamentos chamados de "não-sadios" ou até mesmo que ela os dinamize. Na verdade, a televisão somos nós. Produzindo a televisão, fabricando seus programas, suas imagens, suas cenas, estamos reproduzindo exatamente a miséria, a pobreza, o vazio – mas também, vez por outra, algo da riqueza e da sensibilidade – que somos nesta época em que vivemos.
A telenovela faz parte, domina, preenche o cotidiano das pessoas, e, na maioria dos casos, de forma mais rica, densa e emocionante do que a própria vida. A imediaticidade deve-se ao fato de ela estar assim "colada" ao cotidiano de cada um e substituir um convívio social que por uma série de fatores já não se dá mais, mas, principalmente, por entrar para esse convívio através de um componente de familiaridade. É essa familiaridade do dia-a-dia telenovelístico que garante e facilita a aceitação das pessoas.
2. O professor pode direcionar os alunos numa discussão em torno do tema "telenovela", levando em conta:
– o tipo de relato que ela constitui;
– as seqüelas que ela provoca;
– as diferenças entre televisão e teatro.
3. Os alunos podem formar grupos e discutir o jornalismo que se vê diariamente:
– na Rede Globo;
– no SBT;
– em outros canais,
estabelecendo-se a comparação entre eles.
Filmes para debates
– Rede de intrigas: uma sarcástica crônica sobre os bastidores de uma rede de televisão (Network). Um veterano comentarista de televisão passa a falar verdades que o vídeo nunca mostra.
– Tootsie: a história de um ator que só encontra trabalho na TV quando se veste de mulher. Grande crítica à telenovela como gênero narrativo.
– Íntimo e pessoal: a história de uma repórter principiante que disputa, inicialmente, uma vaga como meteorologista em importante rede de TV, em Miami (EUA). Excelente panorama dos bastidores da televisão; bom exemplo de como se fabrica uma estrela.
Fonte:
CAMPEDELLI, Samira Youssef. Ponto de apoio em sala de aula. São Paulo: Scipione, 1998.
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