Caro
professor,
livro 1 de Literatura, Elas contemplam, principalmente, a
fixação e avaliação dos conteúdos explorados ao longo do primeiro semestre
letivo. Como o principal foco do livro-texto é a abordagem das manifestações
literárias do século XX e a consolidação dos conceitos de metalinguagem e de
intertextualidade, as questões apresentadas exploram enfaticamente tais temas.
Assunto
|
Questões
|
Características
modernista
|
Q.
1
|
Correntes
modernistas de 1ª fase
|
Q.
2
|
Características
modernistas
|
Q.
3
|
Movimentos
de Vanguarda Européia
|
Q.
4, Q. 17, Q.18, Q. 19, Q.20
|
Metalinguagem
|
Q.
5, Q. 13
|
Características
do discurso literário
|
Q.
6
|
Intertextualidade
|
Q.
7, Q. 8, Q.9, Q.10, Q. 12 Q.39
|
Contexto
sócio-cultural do modernismo europeu
|
Q.
11
|
Linguagem
figurada
|
Q.
14
|
Contemporaneidade
poesia e prosa
|
Q.
21, Q. 22, Q.23, Q.24, Q.31, Q.32, Q.33, Q.36, Q.37
|
Modernismo
brasileiro: poesia e prosa
|
Q.
25, Q. 26, Q.27, Q. 28, Q.29, Q.30, Q.34. Q.35, Q.40
|
QUESTÃO
01 (Descritor: reconhecer em
textos literários as características do Modernismo)
Assunto: Modernismo
Todas as características
modernistas citadas foram corretamente exemplificadas, EXCETO
a)
Valorização da cultura popular, do regional, do folclórico.
Quando
ontem adormeci
Na
noite de São João
Havia
alegria e rumor
Estrondos
de bombas luzes de Bengala
Vozes
cantigas e risos
Ao pé
da fogueira acesas.
(Manuel Bandeira)
b)
Ausência de limites entre o poético e o não-poético,
irreverência, humor.
Não,
meu coração não é maior que o mundo.
É muito
menor.
Nele
não cabem nem as minhas dores.
Por
isso gosto tanto de me contar.
Por
isso me dispo,
por
isso me grito,
por
isso freqüento os jornais, me exponho cruamente nas livrarias:
preciso
de todos.
(Carlos
Drummond de Andrade)
c)
Coloquialismo lingüístico, interesse pelo homem comum.
O
capoeira
-
Qué apanhá sordado?
-
O quê?
-
Qué apanhá?
Pernas
e cabeças na calçada.
(Oswald de Andrade)
d)
Exploração do espaço em branco
Abaixo
a carestia
Chega
de comer angu
stia e
solidão.
(Marcelo
Dolabela)
QUESTÃO
02 (Descritor: conceituar a tendência
modernista intitulada Antropofagia)
Assunto:
Correntes modernistas de 1ª. Fase.
O trecho abaixo pertence a
William Roberto Cereja / Thereza Cochar Magalhães e foi adaptado para esta
prova.
Assim como os índios primitivos
devoravam seu inimigo, acreditando que assim assimilavam suas qualidades, os
artistas propõem a “devoração simbólica” da cultura estrangeira, aproveitando
dela suas inovações artísticas, porém sem perder nossa identidade cultural.
Trata-se de um aprofundamento da idéia da “digestão cultural”, proposta pelo
movimento denominado ____________________________.
Complete CORRETAMENTE a lacuna acima.
a) Verde-Amarelismo
b) Desvairismo
c) Antropofagia
d) Universalismo
e) Tropicalismo
QUESTÃO
03 (Descritor: identificar
em texto literário características modernistas)
Assunto: Modernismo
A questão abaixo se refere ao
texto Poema tirado de uma notícia de jornal, de Manuel Bandeira.
João Gostoso era carregador de feira livre e morava no
morro da Babilônia num barraco sem número
Uma noite ele chegou no bar Vinte de Novembro
Bebeu
Cantou
Dançou
Depois se atirou na Lagoa Rodrigo de Freitas
e morreu afogado.
É INCORRETO afirmar que no texto existe:
a)
rompimento com a sintaxe tradicional.
b)
narração de seqüência de acontecimentos.
c)
emprego de versos livres e brancos.
d)
ataque à postura estática parnasiana.
QUESTÃO
04 ( Descritor: Reconhecer
característica de movimentos de vanguarda européia)
Assunto: Modernismo /
Movimentos de Vanguarda Européia
A estrofe abaixo pertence ao
poema “Canto de regresso à pátria”, do modernista Oswald de
Andrade.
Não permita Deus
que eu morra
Sem que eu volte pra
São Paulo
Sem que veja a Rua 15
E o progresso de São
Paulo.
A respeito do que foi exposto,
é INCORRETO afirmar que o texto
a)
sugere uma ideologia futurista, no último verso.
b)
há identificação explícita de qual é a terra de origem do
eu-lírico.
c)
a voz poética suplica a Deus a possibilidade de retornar à terra
natal.
d)
os versos de Oswald parodiam “Não permita Deus que eu morra
Sem que
eu volte para lá
Sem que
desfrute os primores
Que não
encontro por cá.”
QUESTÃO
05 (Descritor: reconhecer
função da metalinguagem em textos)
Assunto: Metalinguagem
(FUVEST – SP)
Ora, aí está
justamente a epígrafe do livro, se eu lhe quisesse pôr alguma, e não me
ocorresse outra. Não é somente um meio de completar as pessoas da narração com
as idéias que deixarem, mais ainda um par de lunetas para que o leitor do livro
penetre o que for menos claro ou totalmente escuro.
Por outro lado, há proveito em
irem as pessoas da minha história colaborando nela, ajudando o autor, por uma
lei de solidariedade, espécie de troca de serviços, entre o enxadrista e os
seus trebelhos(1).
(1) trebelhos: peças do jogo de xadrez.
A intervenção direta do narrador no texto cumpre a função de:
a)
despertar a atenção do leitor para a estrutura da obra,
convidando-o a participar da organização da narrativa.
b)
sintetizar a seqüência dos episódios, para explicar a trama da
narração.
c)
distanciar o leitor da articulação da história, evitando
identificação emocional com as personagens.
d)
levar o leitor a refletir sobre as narrativas tradicionais, cuja
seqüência lógico-temporal é complexa.
QUESTÃO
06 (Descritor: conceituar Literatura)
Assunto:
Características do discurso literário.
Considere as seguintes
afirmações:
I – Como fazem parte da
cultura, as obras literárias, de certa forma, carregam em si o imaginário
social, com suas crenças, valores, visões de mundo.
II – A literatura, por
classificar-se como arte, é mais valorizada quanto maior for a semelhança com o
mundo retratado e quanto mais neutra for a linguagem utilizada para retratá-la.
III – Por não terem compromisso
com a verdade documental, os textos são especialmente abertos a diferentes
possibilidades de leitura.
IV – No discurso literário, a
linguagem funciona de forma semelhante às linhas e cores na pintura ou aos sons
na música.
V – O tema é importante
critério de distinção entre o texto literário e o não-literário, uma vez que há
conteúdos excluídos da literatura e outros que são avessos a seu domínio.
Estão CORRETAS as afirmativas:
a) I, II, IV
b) I, III, IV.
c) III, IV.
d) I, II, III, IV, V
e) II, V
QUESTÃO
07 (Descritor: reconhecer
conceitos de intertextualidade)
Assunto: Intertextualidade
Leia o poema de José Paulo Paes
e, em seguida, responda ao que se pede.
Canção do exílio facilitada
Lá?
Ah!
Sabiá...
Papá...
Maná...
Sofá...
Sinhá...
Cá?
Bah
(Maná: suco
resinoso e açucarado de algumas plantas. Fig.: alimento delicioso, ambrosia,
coisa excelente, vantajosa, deliciosa)
Considere,
com atenção, os itens abaixo.
I – Os
versos estabelecem um diálogo intertextual com o poema clássico “ Canção do
Exílio” , de Gonçalves Dias.
II – O texto
oferece, pela justaposição de elementos heterogêneos, sem ligação direta entre
si, múltiplas possibilidades de
associação e de produção de sentido.
III – O
título do poema associa-se à concisão telegráfica, pois o poeta emprega um
número reduzidíssimo de palavras na composição do texto.
IV – O poema
apresenta os sentimentos de prazer e desprazer por meio do jogo com as interjeições
“Ah!” e “Bah!”,
respectivamente.
Estão CORRETOS os itens apresentados em:
a) I, II, III
b) I, II, III, IV.
c) I, III, IV.
d) II, III, IV.
e) III e IV
QUESTÃO 08 (Descritor:
distinguir diversos tipos de intertextualidade)
Assunto: Intertextualidade
Existem diferentes formas de
marcar, no enunciado, a inserção ou retomada de um texto em outro. Algumas são
formalmente mais explícitas, outras, por não obedecerem a nenhuma convenção
gráfica nem indicarem a origem ou a fonte do texto inserido ou retomado, apelam
para os conhecimentos prévios do leitor.
Considerando os procedimentos intertextuais
conhecidos, assinale a alternativa INCORRETA.
a)
Recuperação
de um texto por outro de forma dócil, isto é, retomando seu processo de
construção em seus efeitos de sentido, é o que chamamos de paráfrase. Também resumir ou recontar uma história é
parafraseá-la.
b)
Epígrafe é um tipo de
intertextualidade em que se nota uma menção a outro texto ou a um componente
seu. Trata-se de um recurso para referir-se, normalmente, a título e/ou autor
de outra obra.
c)
Paródia é também semelhanca, é repetição com
diferença; é imitação com
distanciamentoto crítico. A
paródia funciona como um canto que desafina o tom elogioso e bem comportado.
d)
No
processo intertextual, o pastiche
assume os traços de um estilo com tal ênfase que o
sentido se torna deslocado. Ele não
retoma textos específicos, mas reporta-se a todo
um gênero.
As questões
09 e 10 se referem aos textos abaixo. O primeiro é de um autor romântico; o segundo, de um
modernista. Após lê-los responda às questões 09 e 10.
I – Mulher, irmã, escuta-me:
não ames.
Quando a teus pés um homem terno e curvo
Jurar amor, chorar pranto de sangue,
Não creias, não mulher: ele te engana!
As lágrimas são galas de mentira
E o juramento manto da perfídia.
(Joaquim Manuel de Macedo)
II – Teresa, se algum sujeito
bancar o sentimental em cima de você
E te jurar uma paixão do tamanho de um bonde
Se ele chorar
Se ele se ajoelhar todo
Não acredita não Teresa
É lágrima de cinema
É tapeação
Mentira
Cai fora.
(Manuel Bandeira)
QUESTÃ0
09 (Descritor: Comparar textos poéticos
de diferentes épocas)
ASSUNTO:
Intertextualidade
Assinale a alternativa INCORRETA.
a)
O texto II dialoga com o poema I.
b)
Manuel Bandeira atualiza a linguagem do texto do século XIX.
c)
O eu-lírico assume papel de protetor em relação à mulher.
d)
O modernista rompe com a mensagem inicial de Macedo.
QUESTÃO
10 (Distinguir os diferentes tipos de
diálogo intertextual)
Assunto:
Intertextualidade
Entre os poemas existe:
a)
paródia.
b)
paráfrase.
c)
alusão.
d)
citação.
e)
ironia
QUESTÃO
11 (Descritor: enumerar as
características sócio-culturais do início do século XX)
Assunto: Contexto
sócio-cultural do Modernismo europeu.
Considere as seguintes
afirmativas:
I – As inovações tecnológicas encantam e, ao mesmo tempo,
amedrontam o homem do século XX.
II – Uma nova concepção de arte e do fazer literário era
inevitável em um mundo de reformas sociais e sob o impacto da 1a.
Guerra Mundial.
III – As idéias psicanalíticas de Freud, a física de
Einstein, a filosofia socialista de Marx
e Engels, confirmam a teoria de que a humanidade deveria caminhar rumo ao
racional, objetivo, lógico.
As alternativas que contêm
afirmativas historicamente CORRETAS são:
a) I, II b)
II, III c) I,
III d) I, IV e) II, IV
QUESTÃO 12
(Descritor: reconhecer características do
diálogo intertextual)
Assunto: Intertextualidade
A respeito do conceito de INTERTEXTUALIDADE pode-se
afirmar que:
a)
a dessacralização dos discursos produz novas redes de significado, sem
objetivo de valorização hierárquica.
b)
o artista é visto como gênio, produtor de um mundo nebuloso e
absolutamente novo.
c)
no plano ideológico, o texto original terá melhor conceito para o público
do que o reelaborado posteriormente.
d)
o diálogo entre os textos restringe a possibilidade de os signos
circularem em épocas diferentes.
QUESTÃO 13 (Descritor: aplicar conceito de metapoesia em texto literário )
Assunto: Metalinguagem
Leia
alguns versos de Ferreira Gullar, em Toda
Poesia:
Poesia
– deter a vida com palavras?
Não – libertá-la,
Fazê-la
voz e fogo em nossa voz.
(...)
poesia
paixão
revolução
Esses
versos podem ser classificados como exemplos de metapoesia (metalinguagem),
porque:
a)
vão além da própria poesia, ultrapassando seus limites.
b)
constituem um poema, falando da própria poesia.
c)
questionam a função da poesia de hoje.
d)
defendem um ponto de vista sobre o papel revolucionário da
poesia moderna.
QUESTÃO 14 ( Descritor: Distinguir linguagem conotativa de linguagem denotativa)
Assunto: Linguagem figurada
NÃO existe linguagem figurada
em:
a)
Batia
seu coração, inundando a cabeça de zumbidos.
b)
Tremia
a mão empunhando chave.
c)
Apenas
uma fresta de luz escorria junto ao chão.
d)
Festa
de nossos trapos coloridos/a mostrar que nos morros mal vestidos é sempre feriado
nacional.
QUESTÃO 15 (Descritor:
reconhecer características do Modernismo europeu e do brasileiro)
Assunto: Modernismo / Movimentos de Vanguarda
Européia
UFU (adaptação)
Dentre
as afirmações abaixo, assinale a INCORRETA
a respeito do Modernismo.
a) Os escritores modernistas inspiraram-se na literatura
oral – nos seus temas e nos seus variados recursos literários – para comporem
suas obras poéticas e narrativas.
b) Tendências nacionalistas e/ou regionalistas estão
ausentes da produção artística modernista brasileira, a reflexão a respeito da
consciência brasileira cede espaço para as regras das grandes correntes
européias.
c) Quando sinto a impulsão lírica escrevo sem pensar tudo o
que meu inconsciente me grita. A
afirmativa preconiza, em afinidade com a corrente surrealista, a escrita
automática.
d) A técnica de justaposição ou montagem, em que se
relacionam elementos heterogêneos, sem ligações evidentes entre si, é um dos
procedimentos da arte moderna, largamente utilizado pelos autores modernistas.
e) Defendem o ideal de perfeição formal.
QUESTÃO 16 (Descritor: aplicar conceito de metalinguagem em texto literário)
Assunto: Metalinguagem
Todas as seguintes passagens de
Cadernos de João, de Aníbal Machado, contêm reflexão a respeito do fazer
literário, EXCETO
a)
Se,
para ser e florescer, a planta ainda sem nome tivesse que esperar o batismo da
palavra, que seria de nossos campos? Ó vegetação à margem dos dicionários,
êxtase e aflição dos amantes!
b)
Depressa,
poeta. Chegou o momento fonético. Convoca os teus circunflexos, que os
gramáticos estão na porta cobrando os sinais diacríticos...
c)
Valem
também quando o dado biográfico se dissolve em poesia. Aqui, já não é mais
memória, é superação do real pela evocação lírica ou horror.
d)
Ao
transfundir-se em criação artística, o estado privilegiado de poesia logo se
desliga de suas fontes subterrâneas e começa a perder em substância.
QUESTÃO
17 (Descritor:
distinguir características de diferentes Movimentos de Vanguarda Européia)
Assunto: Movimentos de Vanguarda Européia
Considere as afirmativas, a respeito dos Movimentos
de Vanguarda Européia.
I - Para os dadaístas, não havia passado nem futuro: o que existia era a guerra, o nada.
II- No Expressionismo, a atmosfera de densidade
psicológica, de dor, lamento e destruição caracterizam um modo de apreensão da
realidade deformada pela subjetividade do artista.
III- No Cubismo, a realidade é apresentada a
partir de formas geométricas, não se obedecendo aos princípios clássicos da
descrição dos objetos tal como seriam vistos.
Marque:
a)
se todas as alternativas forem corretas.
b)
se I e II forem corretas.
c)
se II e III forem corretas.
d)
se I e III forem corretas.
e)
Se nenhuma das alternativas forem corretas.
QUESTÃO
18 (Descritor:
conceituar Surrealismo)
Assunto: Movimentos de Vanguarda Européia
Assinale a alternativa que contém visão artística
típica do SURREALISMO.
a)
Não há mais beleza senão na luta. Nada de obra-prima sem caráter
agressivo.
b)
O artista fraciona o elemento da realidade que está interessado em
representar e recria-o por meio de planos geométricos superpostos.
c)
Politicamente firma-se como um protesto contra uma civilização que não
conseguia evitar a guerra. Defende-se a desordem, o caos.
d)
O escritor deveria deixar-se levar pelo seu impulso, sem se preocupar com
a ordem e a lógica. Dessa forma, pretendia atingir a realidade situada no
subconsciente e no inconsciente.
A questão 19 se refere ao fragmento do poema “
Ode Triunfal”, de Fernando Pessoa.
Tenho os lábios secos, ó
grandes ruídos modernos.
De vos ouvir demasiadamente de
perto.
E arde-me a cabeça de vos
querer cantar com um excesso
De expressões de todas as
minhas sensações,
Com um excesso contemporâneo de
vós, ó máquinas.
( ... )
Ah, poder exprimir-me todo como
um motor se exprime!
Ser completo como uma máquina!
Poder ir na vida triunfante
como um automóvel último-modelo!
QUESTÃO
19 (Descritor: conceituar Futurismo)
Assunto:
Movimentos de Vanguarda Européia
O trecho acima contém elementos típicos do:
a)
Dadaísmo
b)
Futurismo
c)
Cubismo
d)
Expressionismo
e)
Regionalismo
QUESTÃO 20 (Descritor: conceituar
Dadaísmo)
Assunto: Movimentos de Vanguarda Européia
(Newton Paiva) adaptação
Todas as alternativas estão de acordo com as correntes de
vanguarda européias que impulsionaram o surgimento do Modernismo brasileiro, EXCETO
a)
O Futurismo tem, como características, o tom agressivo e
exclamativo; cultua a vida moderna, a velocidade, além de manifestar desprezo
pelo passado.
b)
O Cubismo corresponde à fragmentação dos planos e focos
narrativos, à superposição e simultaneidade de imagens, para criação de obras
nada convencionais.
c)
O Dadaísmo defendia a arte engajada, pois acreditava no
poder transformador dessa frente a uma realidade com a qual seus representantes
não podiam concordar.
d)
O Surrealismo buscava a expressão inconsciente do artista
que utilizava, no caso específico da literatura, a técnica da escrita
automática.
As questões 21 a 24 se
referem ao poema abaixo.
A um poeta
Olavo
Bilac
Longe
do estéril turbilhão da rua,
Beneditino
escreve! No aconchego
Do
claustro, na paciência e no sossego,
Trabalha,
e teima, e lima, e sofre e sua!
Mas
que na forma se disfarce o emprego
Do esforço; e a trama viva se construa
De tal modo, que a imagem fique nua,
Rica mas sóbria, como um templo grego.
Não se mostre na fábrica o suplício
Do mestre. E, natural, o efeito agrade,
Sem lembrar os andaimes do edifício.
Porque a Beleza, gêmea da Verdade,
Arte pura, inimiga do artifício,
É a força e a graça na simplicidade.
Vocabulário:
Beneditino= monge
/ Claustro= aposento individual de convento ou de mosteiro, cela / Limar= polir,
retirar imperfeições / Suar= transpirar / Sóbria= simples, sem excessos /
Artifício= truque, afetação.
Questão 21 (Descritor: interpretar texto de concepção poética tradicional)
Assunto: Estrutura do poema A
um poeta.
É INCORRETO afirmar que o
artista:
a)
emprega a forma de composição denominada soneto.
b)
utiliza métrica regular e rimas.
c)
estrutura o texto em dois quartetos e dois tercetos.
d)
discute temática de caráter social.
Questão 22 (Descritor: interpretar poema a partir das pistas textuais)
Assunto: Poema de Olavo Bilac
Marque a afirmativa INCORRETA.
a)
O leitor deve perceber na obra as marcas das fases de composição
do trabalho artístico.
b)
O texto final deve ser agradável e parecer natural a quem o lê.
c)
O artista ideal consegue unir beleza e simplicidade.
d)
A arte verdadeira é graciosa e rica.
Questão 23 (Descritor: interpretar texto literário)
Assunto: Poema de Olavo Bilac
Na elaboração do texto são
necessários, EXCETO
a)
Sofrimento
b)
Esforço
c)
Sofisticação
d)
Técnica
Questão 24 (Descritor: interpretar linguagem literária
de um poema)
Assunto: Linguagem metafórica
Para o artista, o poema ideal é
sinônimo de:
a) turbilhão / aconchego
b) forma / suplício
c) templo grego / trama
d) arte pura / artifício
QUESTÃO 25 (Descritor: confrontar concepção de poesia da 1ª. Fase modernista com os preceitos poéticos do Parnasianismo )
Assunto:Modernismo / Parnasianismo
Leia o poema abaixo.
POÉTICA
Vou
lançar a teoria do poeta sórdido.
Poeta
sórdido,
Aquele
em cuja poesia há a marca suja da vida.
O
poema deve ser como a nódoa no brim.
Fazer
o leitor satisfeito de si dar o desespero.
Sei
que a poesia é também orvalho
Mas
este fica para as menininhas, as estrelas
Alfa, as virgens cem por cento e as
amadas
Que
envelheceram sem maldade.
(Manuel Bandeira)
a)
O trecho acima rompe com
os ideais poéticos valorizados no Parnasianismo. CONFRONTE as teorias de Manuel
Bandeira com as de Olavo Bilac, presentes no poema intitulado A um poeta.
b)
Redija um pequeno texto,
EXPLICANDO qual é a concepção de poesia do eu-lírico no texto Poética.
c)
Reconheça, na 2ª
estrofe, o tipo de lirismo criticado pelo poeta.
A questão 26 se refere-se ao poema de Cecília Meireles,
transcrito abaixo.
QUESTÃO 26 (Descritor:
Reconhecer concepção literária do artista universalista da 1ª. Fase do
Modernismo.)
Assunto: Modernismo
MOTIVO
Eu canto porque o instante existe
E a minha vida está completa
Não sou alegre nem sou triste:
Sou poeta.
Irmão das coisas fugidias,
Não sinto gozo nem tormento
Atravesso noites e dias
No vento
Se desmorono ou se edifico
Se permaneço ou me desfaço
- Não sei, não sei! Não sei se fico
Ou passo.
Sei que canto e a canção é tudo.
Tem sangue eterno e asa ritmada.
E um dia sei que estarei mudo:
- mais nada..
a) TRANSCREVA o verso do poema que
MELHOR explicita a importância do fazer poético para o eu-lírico.
b)REDIJA,
pelo menos duas frases, JUSTIFICANDO
o título dado ao texto.
QUESTÃO 27 (Descritor: Reconhecer ironia em
texto literário)
Assunto: Poesia de 1ª. Fase do Modernismo
erro
de português
Quando o português chegou
Debaixo duma bruta chuva
Vestiu o índio
Que pena!
Fosse um manhã de sol
O índio tinha despido
O português
(Oswald de Andrade)
a) O título do texto é ambíguo. EXPLICITE duas possibilidades de
interpretação para ele.
b) JUSTIFIQUE as respostas dadas com duas características do
Modernismo na 1ª. Fase,que se apliquem ao poema lido.
As questões 28 e 29 se referem ao texto O AUTOMÓVEL ATROPELA
O PÉGASO.
O
AUTOMÓVEL ATROPELA O PÉGASO ( 1 )
Longe vão os tempos em que Olavo Bilac, o poeta sagrado, intocável,
encarnação da Musa Perfeita, passeia ao lado de José do Patrocínio, pelas ruas
do Rio de Janeiro, no primeiro automóvel que ali aparecera, e que fora
adquirido pelo orador abolicionista, deixando toda a população embasbacada e os
moleques das ruas em grande agitação, porque, de vez em quando, o “ monstro” encrencava
– e era preciso empurrá-lo...
Olavo
Brás Martins dos Guimarães Bilac, o príncipe dos poetas parnasianos, mal sabia
que aquele automóvel “feio, amarelo, aos trancos e solavancos pelos calçamentos
cheios de altos e baixos, largando atrás o cheiro insuportável de petróleo”,
mais do que um brinquedo pitoresco, era simbolicamente o grande inimigo e viria
atropelar o alado e soberbo Pégaso. Não sonhara o cantor de Frinéia ( 2 ) que o
antiestético veículo era o Cavalo de Tróia ( 3 ) no
reduto parnasiano e representava o mundo mecânico – mundo que o Modernismo
cantaria, glorificaria e temeria, conseqüência dele que era.
(História
do Modernismo Brasileiro, Mário da Silva Brito)
(1)
Pégaso: cavalo alado da mitologia grega. Era fruto da união entre Netuno e
Medusa. Foi transformado pelos deuses em constelação.
(2)
Frinéia: título de obra poética feita por Olavo Bilac.
(3)
Cavalo de Tróia: imenso cavalo de madeira,feito pelos gregos. Foi recheado de
soldados armados antes de ser enviado como presente ao inimigo troiano. O
objetivo era surpreender o adversário e, conseqüentemente, vencê-lo.
QUESTÃO 28 (Descritor:
reconhecer afirmativas acerca de transformações sócio-cultural em texto
metafórico)
Assunto:
Modernismo / Parnasianismo
a) INDIQUE DOIS MOTIVOS que justifiquem a denominação de “monstro”, dada ao automóvel.
b) IDENTIFIQUE quais movimentos
artísticos citados no texto são representados, metaforicamente, pelos
substantivos AUTOMÓVEL e PÉGASO, respectivamente.
QUESTÃO 29 (Descritor:
argumentar convenientemente na explicação de afirmativas)
Assunto:
Modernismo / Parnasianismo
REDIJA um
parágrafo argumentativo, de estrutura completa, EXPLICANDO a frase final do texto. Utilize, na fundamentação das
afirmativas, elementos relevantes, objetivos e coerentes.
QUESTÃO
30 (Descritor: reconhecer características do Concretismo em
texto)
Assunto:
Concretismo
O
texto de Paulo Leminski, poeta da fase contemporânea da literatura brasileira
sempre reconheceu que sofreu influências do Concretismo em seu trabalho
artístico.
Identifique
no texto abaixo, pelo menos, três aspectos típicos dessa fase da literatura.
1930
|
1960
|
1980
|
amor
|
homem
|
ama
|
dor
|
come
|
cama
|
|
fome
|
|
a)
b)
c)
QUESTÃO
31 (Descritor: distinguir preocupações estético-temáticas em
diferentes fases da poesia brasileira)
Assunto:
Poesia Contemporânea
a) Tomando
como base o poema da questão 30, EXPLICITE o principal objetivo da produção
artística da década de 60.
b) JUSTIFIQUE suas afirmativas a partir do
vocabulário do poema.
QUESTÃO
32 (Descritor: reconhecer linguagem coloquial)
Assunto:
Presença de linguagem simples no texto literário.
No
trecho abaixo, o artista explora a linguagem cotidiana na produção do poema.
Identifique um verso em que isso pode ser confirmado e justifique sua resposta.
Aqui estou,
Dora,
no teu colo,
nu
como
no princípio
de
tudo.
Me
pega
me
embala
me
protege.
José Paulo Paes
a) Transcrição
do/dos versos:
b)
Justificativa:
QUESTÃO
33 (Descritor: ausência de limites entre o poético e o
não-poético)
Assunto:
Temática modernista
Os
autores modernistas consideram que tudo pode ser tema de poesia. Reconheça no
texto de Carlos Drummond de Andrade tal comportamento e comente-o.
Vou
jogar meu guarda-chuva
no
depósito de objetos sem uso.
guarda-chuva
ridículo, monstruoso morcego
que
abro contra o céu negro.
Não
mais me adianta abri-lo contra a chuva das horas.
a) Tema do poema:
b) Comentário:
QUESTÃO
34 (Descritor: distinguir diversas nuances do nacionalismo
brasileiro)
Assunto:
Verde-Amarelismo – 1ª. Fase do Modernismo
O
texto abaixo se filia a que tipo de
nacionalismo da 1ª. Fase do Modernismo? Justifique sua resposta, em até três
frases completas e claras.
Mas o que eu ouço, antes de tudo, nesta hora de sol puro
palmas
paradas
pedras
polidas
claridades
brilhos
faíscas
cintilações
é
o canto dos teus berços, Brasil, de todos esses teus berços, onde dorme,
com
a boca escorrendo leite, moreno, confiante, o homem de amanhã!
Ronald
de Carvalho
a)
O texto se filia ao nacionalismo classificado como_______
b) Justificativa:
QUESTÃO 35 (Descritor: reconhecer o emprego de imagens não-lógicas na construção do lirismo)
Assunto: Espontaneidade
modernista
Oswald de Andrade compõe um
retrato de uma cidade brasileira de maneira aparentemente ilógica. Que recursos
ele utilizou para descrever Nova Iguaçu? Cite a característica modernista presente
no poema e comprove sua afirmativa com trechos do texto.
NOVA
IGUAÇU
Confeitaria
Três Nações
Importação e Exportação
Açougue Ideal
Leiteria Moderna
Café do Papagaio
Armarinho União
No país sem pecados.
a) Característica modernista:
b) Comprovação:
QUESTÃO 36 (Descritor:
reconhecer intenções participantes do artista)
Assunto: Arte engajada
Affonso
Romano de Sant´Anna registra a sua preocupação com a realidade contemporânea no
poema abaixo. Leia-o com atenção e, em seguida, redija um texto de, no máximo,
três frases completas sobre o aspecto social abordado nos versos.
Há 500 anos caçamos índios e operários
há
500 anos queimamos árvores e hereges,
há
500 anos estupramos livros e mulheres,
há
500 anos sugamos negras e aluguéis.
...
Este
é um país de síndicos em geral,
Este
é um país de cínicos em geral,
Este
é um país de civis e generais.
QUESTÃO 37 (Descritor:
reconhecer o efeito do diálogo intertextual)
Assunto: Intertextualidade
Compare a temática e a estrutura dos
poemas I e II.
Poema I: Canção do Exílio, de Gonçalves Dias.
Minha
terra tem palmeiras
Onde
canta o sabiá
As
aves que aqui gorjeiam
Não
gorjeiam como lá.
Poema II: Fazendeiros de Cana, de Carlos
Drummond de Andrade.
Minha terra tem palmeiras?
Não.
Minha terra tem engenhocas de rapadura e cachaça
E
açúcar marrom, tiquinho, para o gasto.
As
fazendas misturam dor e consolo
Em
caldo verde-garrafa
E
sessenta mil réis de imposto fazendeiro.
O
eu-lírico do poema II dialoga com o texto romântico de Gonçalves Dias.
Entretanto, o modernista Drummond rompe com o sentido do poema original. Redija
um pequeno texto, CONFRONTANDO as duas posturas dos artistas.
QUESTÃO 38 (Descritor:
explicitar a concepção artística de um texto)
Assunto: Metalinguagem
Leia com atenção a crônica que se
segue, da obra Ai de ti, Copacabana!, do escritor Rubem Braga.
Eu considerei a glória de um pavão ostentando o
esplendor de suas cores; é um luxo imperial! Mas andei lendo livros, e descobri
que aquelas cores todas não existem na pena de um pavão. Não há pigmentos. O que há são minúsculas bolhas d´água em que
a luz se fragmenta, como em um prisma. O pavão é um arco-íris de plumas.
Eu considerei que este é o luxo do
grande artista, atingir o máximo de matizes com o mínimo de elementos. De água
e luz ele faz seu esplendor; seu grande mistério é a simplicidade.
Considerei, por fim, que assim é o
amor, oh! Minha amada; de tudo que ele suscita e esplende e estremece e delira
em mim existem apenas meus olhos recebendo a luz de teu olhar. Ele me cobre de
glórias e me faz magnífico.
Rio,
novembro, 1956
a) Dê um exemplo de linguagem metafórica utilizada no
texto:
b) Avalie, em duas frases no máximo,o grau de
importância da explicação científica da natureza em relação à fantasia.
c) Comente a metáfora da criação artística a partir da
figura do pavão.
QUESTÃO 39 (Descritor:
interpretar intenções poéticas em poemas)
Assunto: Intertextualidade
Unicamp/SP
Leia com atenção o poema de Carlos de
Oliveira e responda às questões que se seguem.
LAVOISIER
Na poesia,
natureza
variável
das
palavras,
nada
se perde
ou
se cria,
tudo
se transforma:
cada
poema,
no
seu perfil
incerto
e
caligráfico,
já
sonha
outra
forma.
O princípio enunciado por Lavoisier,
na química, diz que “ na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se
transforma”.
a) O que teria levado Carlos de
Oliveira a dar a esse poema o título de Lavoisier?
b) Como podem ser interpretados os
seis versos finais?
QUESTÃO 40 ( Descritor: iInterpretar texto modernista em prosa)
Assunto: Prosa modernista
O fragmento abaixo foi extraído do
conto Amor, de Clarice Lispector. Leia-o com atenção, antes de responder
aos itens da questão.
O bonde se sacudia nos trilhos e o cego mascando
goma ficara atrás para sempre. Mas o mal estava feito. A rede de tricô era
áspera entre os dedos, não íntima como quando a tricotara. A rede perdera
sentido e estar num bonde era um fio partido; não sabia o que fazer com as
compras no colo. E como uma estranha música, o mundo recomeçava ao redor. O mal
estava feito. Por quê? Teria esquecido de que havia cegos? A piedade a
sufocava. O mundo se tornara de novo um mal-estar.
a) Clarice Lispector integra o grupo modernista que
pesquisa o interior do ser humano. A partir de passagens contidas no trecho
lido, redija um pequeno texto comprovando tal afirmativa.
b)
A frase O mal estava feito é repetida duas vezes no fragmento lido.
Interprete os efeitos de tal estratégia de composição do texto.
GABARITO DAS QUESTÕES OBJETIVAS
QUESTÃO
01:
|
B
|
|
QUESTÃO
13:
|
B
|
QUESTÃO
02:
|
C
|
|
QUESTÃO
14:
|
B
|
QUESTÃO
03:
|
D
|
|
QUESTÃO
15:
|
B
|
QUESTÃO
04:
|
D
|
|
QUESTÃO
16:
|
A
|
QUESTÃO
05:
|
A
|
|
QUESTÃO
17:
|
A
|
QUESTÃO
06:
|
C
|
|
QUESTÃO
18:
|
D
|
QUESTÃO
07:
|
B
|
|
QUESTÃO
19:
|
B
|
QUESTÃO
08:
|
B
|
|
QUESTÃO
20:
|
C
|
QUESTÃO
09:
|
D
|
|
QUESTÃO
21:
|
D
|
QUESTÃO
10:
|
B
|
|
QUESTÃO
22:
|
A
|
QUESTÃO
11:
|
A
|
|
QUESTÃO
23:
|
C
|
QUESTÃO
12:
|
A
|
|
QUESTÃO
24:
|
C
|
GABARITO
DAS QUESTÕES ABERTAS
QUESTÃO 25
a)
- Poeta é um ser especial x Dessacralização da poesia
- Forma rígida x Versos livres e brancos
- Tradição x Visão inovadora
- Conservadorismo x Ousadia poética
- Beleza clássica x Visão crítica da vida
b)
·
Artista quer produzir textos opostos aos que existiam no
parnasianismo e modernismo.
·
A figura feminina idealizada não pode ser musa do poeta
modernista.
·
O texto modernista deve incomodar, abordar o lado real, sujo da
existência.
c) Lirismo romântico fugia da realidade da vida.
QUESTÃO 26
a)
Sei que canto e a canção é tudo.
b)
O substantivo motivo sugere que o artista explicitará
quais são as razões que o levam a escrever. Observar que o eu-lírico se define
como alguém preocupado com o presente, consciente de que ele ficará conhecido
por causa da sua produção artística, crente em que não é especial por ser capaz
de escrever. Texto é metalingüístico.
QUESTÃO 27
a)
Há duas possibilidades de interpretação do título do poema:
- erro gramatical
- equívoco do colonizador ao desprezar a cultura indígena.
b)
- Valorização do nacional
- Revelação de um país até então atrelado aos modelos europeus.
- Interesse da nacionalização da poesia
- Irreverência
- Linguagem coloquial
QUESTÃO 28
a)
Usar o que está entre aspas no texto para justificar os motivos
do grande estranhamento da sociedade diante das transformações.
b)
Automóvel = Modernismo
Pégaso
= Parnasianismo
QUESTÃO 29
O texto deverá demonstrar que o
autor indicou metaforicamente que a arte do século XX deveria refletir os
avanços tecnológicos do século que se iniciava. Deve-se citar explicitamente os
ideais parnasianos não se enquadravam no novo mundo.
QUESTÃO 30
- Abolição do verso
- Exploração do espaço em branco
- Economia verbal
- Disposição das palavras no papel
- Anti-discursionismo
QUESTÃO 31
a)
arte engajada – participante – poesia de denúncia social
b)
Os substantivos homem -
come – fome sugerem quais as condições de vida do povo na década - título
QUESTÃO 32
a)
Transcrever os três últimos versos
b)
Próclise em inicio de frase é típico de linguagem coloquial.
QUESTÃO 33
a)
O guarda – chuva e sua finalidade para o eu – lírico.
b)
No Modernismo não há um fio nítido que distinga o poético do não
poético.
QUESTÃO 34
a)
Nacionalismo ufanista – Corrente Verde – Amarelismo
b)
O Brasil é idealizado. A nação é o futuro de humanidade.
QUESTÃO 35
a)
Uso de idéias fragmentadas, sobreposição de imagens
descontínuas.
b)
Os substantivos confeitaria, açougue, leiteria, armarinho,
constroem o cenário de Nova Iguaçu.
QUESTÃO 36
A resposta deverá fazer referência à organização injusta da
sociedade brasileira, aos grupos sociais que dominam e aos que são dominados.
Poderá haver referência ao contexto histórico do país nas décadas de 60/70.
QUESTÃO 37
Há paródia do texto II em relação ao texto I. O texto I idealiza
a pátria do eu – lírico, o texto II aborda mais criticamente a terra natal do
poeta.
QUESTÃO 38
a)
Última frase do primeiro parágrafo
Segunda frase do último
parágrafo
b)
A ficção, a imaginação são mais significativas que a análise
racional da realidade.
c)
A partir da figura do pavão é feita uma analogia como o ato de
criar: na arte, há situações que não podem ser descritas no discurso
científico.
QUESTÃO 39
a)
O princípio da Química se aplica ao ato de criar
Os textos criados são uma
releitura de outras composições: diálogo intertextual.
b)
A cada leitura ou interpretação, os textos adquirem novos /
outros sentidos.
QUESTÃO 40
a)
Os elementos prosaicos, comuns, os acontecimentos do dia-a-dia:
o bonde, as compras, a rede de tricô e, principalmente o cego, são pretextos
para a narradora mergulhar em seu universo particular e questionar a própria
existência. É o que se denomina monólogo interior.
b)
O cego mascando chiclete é o detonador das reflexões da
narradora. Nas duas ocasiões em a frase O
mal estava feito é usada, a figura do cego emerge na lembrança da
protagonista e lhe causa certo desconforto.
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