Oralidade
Página 21
Resposta pessoal. Incentive os alunos a compartilhar suas percepções sobre as fotos e
a utilizar sua imaginação ao relacioná-las a uma possível história. Avalie a coerência da
argumentação e a criatividade. Não se espera que os alunos respondam a todas as
questões, mas eles devem ser instigados a, pelo menos, pensar nelas para compreender
que um fato representa sempre o olhar de alguém sobre o objeto (pessoa, paisagem etc.)
fotografado.
Páginas 21-22
Professor, nesta atividade, é muito importante estimular os estudantes a fazer
uma pesquisa de imagens com base nos temas tratados na atividade Leitura e análise de
texto. Eles devem conseguir encontrar imagens (fotos e ilustrações); observar se elas
dialogam ou não com o tema proposto; selecionar aquelas que melhor respondem à
demanda da atividade e, depois, analisá-las considerando as informações aparentes que
apresentam e aquelas que estão diretamente relacionadas com a história de
cada imagem. Por exemplo, as informações aparentes são aquelas que podem ser
observadas rapidamente: ser em preto e branco ou em cores; retratar uma situação
ocorrida durante o dia ou à noite; apresentar pessoas, objetos ou paisagem. O objetivo é
contextualizar o máximo possível as imagens escolhidas e apresentadas pelos
estudantes. Para preencher o quadro modelo, eles devem resgatar as informações que
possuem sobre essas imagens selecionadas, discutir suas impressões com o grupo de
trabalho e, durante a apresentação das fotos, explicar que caminhos de leitura das
imagens eles percorreram para analisá-las. É desse lugar, da informação possível de ser
lida na foto, que os estudantes passam a criar novas histórias.
Produção escrita
Páginas 22-24
Professor, essa sequência de produção escrita deve ser encaminhada a partir de dois
momentos: primeiro, já com todo o repertório adquirido na leitura e pesquisa de
imagens, os estudantes devem selecionar uma imagem (ou um conjunto delas) com base
na qual gostariam de escrever uma história. No entanto, em vez de solicitar a eles a
história inteira, eles serão convidados a escrever um enredo. Por isso, apresentamos um
modelo de como essa escrita do enredo deve ser realizada. Em seguida, a história
presente no enredo deverá ser apresentada em outra linguagem: a da letra de música.
Esse jogo deve levar em conta a história contada, com base na leitura de imagens, uma
vez que o enfoque da atividade é justamente a narratividade presente nas letras de
músicas já estudadas. O objetivo da atividade não é que os alunos escrevam letras
inusitadas e tecnicamente perfeitas, como as de alguns letristas, mas que possam
experimentar o contar uma história mediante a escrita de um gênero que – em sua
estrutura básica, composta por versos – não pode ser considerado narrativo. Além disso,
o propósito é que eles combinem a linguagem verbal (letra de música) e a não verbal
(imagem e melodia) para produzir significados novos e experimentar o fazer da criação
artística.
Páginas 24-25
Professor, você pode deixar que os estudantes, individualmente, pensem em músicas
(melodia) que poderiam dialogar com a letra escrita pelos grupos na atividade Produção
escrita. Para isso, eles podem buscá-las em casa, no acervo de CDs que possuem ou nas
próprias músicas que costumam ouvir no rádio ou na TV. Em outro momento, já na sala
de aula, eles retomam os trabalhos em grupos: cada aluno apresenta a seleção de
músicas que preparou e, em comum acordo, o grupo decide qual delas mostra-se
adequada à letra que eles devem musicar.
Atividade em grupo
Página 25
1. Professor, você tem total liberdade para escolher o filme que julgar adequado à
realidade dos alunos e ao contexto em que estão inseridos. No entanto, é importante
que o filme escolhido tenha o apelo melódico sobre o qual foi comentado em relação
ao filme Lisbela e o prisioneiro, que marca facilmente a presença de uma
personagem ou de um tipo de cena.
2. A letra de música e o próprio som, nesse contexto, servem para que as características
da personagem sejam fortalecidas. É importante dizer que isso não se dá por acaso:
há muitos estudos, testes, ensaios feitos por diretores musicais antes da escolha
definitiva da trilha sonora de uma novela ou de um filme. No caso de ter escolhido o
filme sugerido, explique que a música dos protagonistas combina com as
personagens Lisbela e Leléu (o prisioneiro). É preciso conhecer sua história, suas
aventuras, seus encontros e desencontros.
Oralidade
Páginas 25-26
1 e 2. Professor, este é um bom momento para conhecer as habilidades artísticas dos
alunos. Primeiro, com a escrita de uma letra de música que deve se encaixar em uma
música escolhida pelos próprios grupos. É importante que eles, a princípio, fiquem
atentos à música escolhida, apropriando-se da sonoridade, da melodia. Por isso, caso
algum aluno tenha habilidade para tocar instrumentos musicais (ou você mesmo
tenha essa habilidade), peça que toque a música e promova um momento bastante
lúdico, no qual os estudantes tentam encaixar a letra escrita à melodia tocada. Isso
auxiliará nas adaptações pelas quais essa letra ainda passará até que possa ser
harmoniosamente encaixada à música escolhida.
3. Professor, é muito provável que, neste momento, os alunos encontrem dificuldade
para fazer o enlace entre letra e melodia, porque, quando escreveram letra, ainda não
tinham ideia da música para qual ela serviria. Essas dificuldades devem ser tratadas
com tranquilidade, porque o desafio da tarefa da gincana é justamente que eles
aprendam a fazer os devidos ajustes para encaixar adequadamente as duas linguagens
(dos versos e da música).
4, 5, 6 e 7. Depois que os grupos definirem qual música deve ser utilizada com a letra
que escreveram – e após as revisões e os ajustes necessários –, eles precisarão fazer
os ensaios. É nesse momento que observarão atentamente quais impressões desejam
causar no ouvinte: querem uma música alegre, triste, romântica, assustadora,
debochada? Essa definição determinará que tipo de entonação darão para cada parte
da música. Nessa etapa, você também pode solicitar aos estudantes que gostam de
cantar e que costumam fazer isso para que participem como a primeira voz (a voz
mais forte e importante). Quando todos os grupos estiverem preparados, você pode
promover uma apresentação, pedindo que cada equipe mostre o resultado do trabalho
para toda a turma.
Estudo da língua
Páginas 26-27
1. Professor, caso seja possível acessar a internet na escola, você pode preparar uma
aula no laboratório de informática, orientando os estudantes nessa pesquisa, a fim de
que encontrem definições para as palavras indicadas. Essa pesquisa também pode ser
feita em gramáticas da Língua Portuguesa ou em livros didáticos.
2.
Rima: vem da palavra latina rhythmus (ritmo) e sua função é criar regularidades
sonoras nos poemas por meio de palavras cujo final tem som parecido.
Verso: é o nome que se dá a cada uma das linhas que constituem um poema,
caracterizadas por metro, acento e ritmo. A versificação ou metrificação estabelece
normas para a contagem das sílabas de um verso.
3.
a) Repetição da mesma consoante (ou grupo de consoantes) em um enunciado,
gerando uma impressão sonora que chama a atenção para o sentido que esse
enunciado apresenta.
b) Repetição de vogais ou ditongos em um enunciado. Tem a mesma função da
aliteração.
c) Grupo de sons com a função de imitar ruídos de coisas, animais ou pessoas.
Página 27
1. Professor, deve-se estimular essa avaliação das equipes, a fim de que os estudantes
percebam a responsabilidade que têm quando trabalham em grupo: cada um deve
fazer sua parte para que o resultado final seja fruto de um trabalho coletivo.
2. Professor, é muito importante que seu aluno se familiarize com esses momentos de
autoavaliação, considerando sua responsabilidade pelo próprio processo de
aprendizagem. Refletir sobre os caminhos percorridos e as tarefas executadas
contribui para compreender as demandas do processo, retomar conteúdos já
aprendidos para a resolução de problemas e identificar possíveis caminhos para
resolver as dificuldades encontradas.
Em relação à produção da letra de música, o objetivo da tarefa é que eles, ao final,
consigam estabelecer relação entre a imagem e a letra produzida, mesmo que essa
letra não seja uma reprodução literal do que eles conseguiram ler da imagem. Nesse
caso, eles poderão constatar que as produções artísticas não estão a serviço da
correspondência literal dos fatos da realidade, mas têm o objetivo de criar diferentes
formas de olhar esses fatos. Para isso, os criadores (neste caso, os próprios alunos),
devem utilizar o imaginário e os recursos linguísticos característicos do gênero para
inovar a partir da imagem e da melodia.
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 4
DESVENDANDO O MISTÉRIO
Página 29
Atividade 1: O filme
1. Professor, você pode escolher outros filmes a fim de desenvolver essa atividade. É
importante, no entanto, que faça as adequações às questões propostas no item
seguinte, para promover a análise do filme assistido e a reflexão sobre ele. A escolha
de Deu a louca na Chapeuzinho deve-se ao fato de ser adequado à faixa etária e de
promover uma intertextualidade bastante clara com o conto de fadas Chapeuzinho
Vermelho.
2. Professor, é muito importante que, nesta roda, você converse com os alunos sobre o
trabalho de releitura do conto feito no filme, criando a intertextualidade: as
personagens centrais são mantidas, mas aparecem de outro modo, apresentando
outros comportamentos. Chapeuzinho, por exemplo, não é a mesma menina ingênua
do conto e logo percebe o golpe do lobo, criando a maior confusão. Também não
figura como personagem principal do filme; ao contrário, é colocada na mesma
posição dos demais suspeitos. Os acontecimentos que envolvem essas personagens
também são diferentes dos da história original e recebem muitas explicações diversas
e confusas. Isso faz o espectador, acostumado à versão do conto, mudar de ideia o
tempo todo com relação ao culpado pelos supostos crimes. Aliás, o próprio desfecho
apresenta uma solução bem diferente, ao responsabilizar um coelho de ser o vilão.
Afinal, espera-se que o vilão seja o tradicional Lobo Mau, feioso e predador.
3. Se optar pela sugestão feita por nós, sugerimos que promova um momento de leitura
do conto Chapeuzinho Vermelho apenas depois que os estudantes já tiverem assistido
ao filme.
Página 21
Resposta pessoal. Incentive os alunos a compartilhar suas percepções sobre as fotos e
a utilizar sua imaginação ao relacioná-las a uma possível história. Avalie a coerência da
argumentação e a criatividade. Não se espera que os alunos respondam a todas as
questões, mas eles devem ser instigados a, pelo menos, pensar nelas para compreender
que um fato representa sempre o olhar de alguém sobre o objeto (pessoa, paisagem etc.)
fotografado.
Páginas 21-22
Professor, nesta atividade, é muito importante estimular os estudantes a fazer
uma pesquisa de imagens com base nos temas tratados na atividade Leitura e análise de
texto. Eles devem conseguir encontrar imagens (fotos e ilustrações); observar se elas
dialogam ou não com o tema proposto; selecionar aquelas que melhor respondem à
demanda da atividade e, depois, analisá-las considerando as informações aparentes que
apresentam e aquelas que estão diretamente relacionadas com a história de
cada imagem. Por exemplo, as informações aparentes são aquelas que podem ser
observadas rapidamente: ser em preto e branco ou em cores; retratar uma situação
ocorrida durante o dia ou à noite; apresentar pessoas, objetos ou paisagem. O objetivo é
contextualizar o máximo possível as imagens escolhidas e apresentadas pelos
estudantes. Para preencher o quadro modelo, eles devem resgatar as informações que
possuem sobre essas imagens selecionadas, discutir suas impressões com o grupo de
trabalho e, durante a apresentação das fotos, explicar que caminhos de leitura das
imagens eles percorreram para analisá-las. É desse lugar, da informação possível de ser
lida na foto, que os estudantes passam a criar novas histórias.
Produção escrita
Páginas 22-24
Professor, essa sequência de produção escrita deve ser encaminhada a partir de dois
momentos: primeiro, já com todo o repertório adquirido na leitura e pesquisa de
imagens, os estudantes devem selecionar uma imagem (ou um conjunto delas) com base
na qual gostariam de escrever uma história. No entanto, em vez de solicitar a eles a
história inteira, eles serão convidados a escrever um enredo. Por isso, apresentamos um
modelo de como essa escrita do enredo deve ser realizada. Em seguida, a história
presente no enredo deverá ser apresentada em outra linguagem: a da letra de música.
Esse jogo deve levar em conta a história contada, com base na leitura de imagens, uma
vez que o enfoque da atividade é justamente a narratividade presente nas letras de
músicas já estudadas. O objetivo da atividade não é que os alunos escrevam letras
inusitadas e tecnicamente perfeitas, como as de alguns letristas, mas que possam
experimentar o contar uma história mediante a escrita de um gênero que – em sua
estrutura básica, composta por versos – não pode ser considerado narrativo. Além disso,
o propósito é que eles combinem a linguagem verbal (letra de música) e a não verbal
(imagem e melodia) para produzir significados novos e experimentar o fazer da criação
artística.
Páginas 24-25
Professor, você pode deixar que os estudantes, individualmente, pensem em músicas
(melodia) que poderiam dialogar com a letra escrita pelos grupos na atividade Produção
escrita. Para isso, eles podem buscá-las em casa, no acervo de CDs que possuem ou nas
próprias músicas que costumam ouvir no rádio ou na TV. Em outro momento, já na sala
de aula, eles retomam os trabalhos em grupos: cada aluno apresenta a seleção de
músicas que preparou e, em comum acordo, o grupo decide qual delas mostra-se
adequada à letra que eles devem musicar.
Atividade em grupo
Página 25
1. Professor, você tem total liberdade para escolher o filme que julgar adequado à
realidade dos alunos e ao contexto em que estão inseridos. No entanto, é importante
que o filme escolhido tenha o apelo melódico sobre o qual foi comentado em relação
ao filme Lisbela e o prisioneiro, que marca facilmente a presença de uma
personagem ou de um tipo de cena.
2. A letra de música e o próprio som, nesse contexto, servem para que as características
da personagem sejam fortalecidas. É importante dizer que isso não se dá por acaso:
há muitos estudos, testes, ensaios feitos por diretores musicais antes da escolha
definitiva da trilha sonora de uma novela ou de um filme. No caso de ter escolhido o
filme sugerido, explique que a música dos protagonistas combina com as
personagens Lisbela e Leléu (o prisioneiro). É preciso conhecer sua história, suas
aventuras, seus encontros e desencontros.
Oralidade
Páginas 25-26
1 e 2. Professor, este é um bom momento para conhecer as habilidades artísticas dos
alunos. Primeiro, com a escrita de uma letra de música que deve se encaixar em uma
música escolhida pelos próprios grupos. É importante que eles, a princípio, fiquem
atentos à música escolhida, apropriando-se da sonoridade, da melodia. Por isso, caso
algum aluno tenha habilidade para tocar instrumentos musicais (ou você mesmo
tenha essa habilidade), peça que toque a música e promova um momento bastante
lúdico, no qual os estudantes tentam encaixar a letra escrita à melodia tocada. Isso
auxiliará nas adaptações pelas quais essa letra ainda passará até que possa ser
harmoniosamente encaixada à música escolhida.
3. Professor, é muito provável que, neste momento, os alunos encontrem dificuldade
para fazer o enlace entre letra e melodia, porque, quando escreveram letra, ainda não
tinham ideia da música para qual ela serviria. Essas dificuldades devem ser tratadas
com tranquilidade, porque o desafio da tarefa da gincana é justamente que eles
aprendam a fazer os devidos ajustes para encaixar adequadamente as duas linguagens
(dos versos e da música).
4, 5, 6 e 7. Depois que os grupos definirem qual música deve ser utilizada com a letra
que escreveram – e após as revisões e os ajustes necessários –, eles precisarão fazer
os ensaios. É nesse momento que observarão atentamente quais impressões desejam
causar no ouvinte: querem uma música alegre, triste, romântica, assustadora,
debochada? Essa definição determinará que tipo de entonação darão para cada parte
da música. Nessa etapa, você também pode solicitar aos estudantes que gostam de
cantar e que costumam fazer isso para que participem como a primeira voz (a voz
mais forte e importante). Quando todos os grupos estiverem preparados, você pode
promover uma apresentação, pedindo que cada equipe mostre o resultado do trabalho
para toda a turma.
Estudo da língua
Páginas 26-27
1. Professor, caso seja possível acessar a internet na escola, você pode preparar uma
aula no laboratório de informática, orientando os estudantes nessa pesquisa, a fim de
que encontrem definições para as palavras indicadas. Essa pesquisa também pode ser
feita em gramáticas da Língua Portuguesa ou em livros didáticos.
2.
Rima: vem da palavra latina rhythmus (ritmo) e sua função é criar regularidades
sonoras nos poemas por meio de palavras cujo final tem som parecido.
Verso: é o nome que se dá a cada uma das linhas que constituem um poema,
caracterizadas por metro, acento e ritmo. A versificação ou metrificação estabelece
normas para a contagem das sílabas de um verso.
3.
a) Repetição da mesma consoante (ou grupo de consoantes) em um enunciado,
gerando uma impressão sonora que chama a atenção para o sentido que esse
enunciado apresenta.
b) Repetição de vogais ou ditongos em um enunciado. Tem a mesma função da
aliteração.
c) Grupo de sons com a função de imitar ruídos de coisas, animais ou pessoas.
Página 27
1. Professor, deve-se estimular essa avaliação das equipes, a fim de que os estudantes
percebam a responsabilidade que têm quando trabalham em grupo: cada um deve
fazer sua parte para que o resultado final seja fruto de um trabalho coletivo.
2. Professor, é muito importante que seu aluno se familiarize com esses momentos de
autoavaliação, considerando sua responsabilidade pelo próprio processo de
aprendizagem. Refletir sobre os caminhos percorridos e as tarefas executadas
contribui para compreender as demandas do processo, retomar conteúdos já
aprendidos para a resolução de problemas e identificar possíveis caminhos para
resolver as dificuldades encontradas.
Em relação à produção da letra de música, o objetivo da tarefa é que eles, ao final,
consigam estabelecer relação entre a imagem e a letra produzida, mesmo que essa
letra não seja uma reprodução literal do que eles conseguiram ler da imagem. Nesse
caso, eles poderão constatar que as produções artísticas não estão a serviço da
correspondência literal dos fatos da realidade, mas têm o objetivo de criar diferentes
formas de olhar esses fatos. Para isso, os criadores (neste caso, os próprios alunos),
devem utilizar o imaginário e os recursos linguísticos característicos do gênero para
inovar a partir da imagem e da melodia.
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 4
DESVENDANDO O MISTÉRIO
Página 29
Atividade 1: O filme
1. Professor, você pode escolher outros filmes a fim de desenvolver essa atividade. É
importante, no entanto, que faça as adequações às questões propostas no item
seguinte, para promover a análise do filme assistido e a reflexão sobre ele. A escolha
de Deu a louca na Chapeuzinho deve-se ao fato de ser adequado à faixa etária e de
promover uma intertextualidade bastante clara com o conto de fadas Chapeuzinho
Vermelho.
2. Professor, é muito importante que, nesta roda, você converse com os alunos sobre o
trabalho de releitura do conto feito no filme, criando a intertextualidade: as
personagens centrais são mantidas, mas aparecem de outro modo, apresentando
outros comportamentos. Chapeuzinho, por exemplo, não é a mesma menina ingênua
do conto e logo percebe o golpe do lobo, criando a maior confusão. Também não
figura como personagem principal do filme; ao contrário, é colocada na mesma
posição dos demais suspeitos. Os acontecimentos que envolvem essas personagens
também são diferentes dos da história original e recebem muitas explicações diversas
e confusas. Isso faz o espectador, acostumado à versão do conto, mudar de ideia o
tempo todo com relação ao culpado pelos supostos crimes. Aliás, o próprio desfecho
apresenta uma solução bem diferente, ao responsabilizar um coelho de ser o vilão.
Afinal, espera-se que o vilão seja o tradicional Lobo Mau, feioso e predador.
3. Se optar pela sugestão feita por nós, sugerimos que promova um momento de leitura
do conto Chapeuzinho Vermelho apenas depois que os estudantes já tiverem assistido
ao filme.
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