Pular para o conteúdo principal

PROJETO GINCANA DE PRODUÇÕES DE NARRATIVAS E DE LETRAS DE MÚSICA

Atividade 2: A narrativa
Páginas 29-30
Professor, para o preenchimento do quadro, será necessário que você analise,
coletivamente, partes do filme que considere importantes para construir cada uma das
versões dos fatos e recuperar pistas para chegar ao suposto “criminoso”. O objetivo da
atividade é justamente conduzir os estudantes a esse percurso de reconstrução dos fatos,
observando no filme elementos que possam responder às demandas de uma narrativa de
enigma.
Oralidade
Páginas 30-31
1. Professor, é importante que os estudantes reconheçam, ao final da atividade, que as
narrativas de enigma ou mistério sempre apresentam acontecimentos que precisam
ser investigados. Para tanto, há pelo menos um detetive (ou personagens que agem
como se fossem detetives), vários suspeitos (caso contrário, não haveria necessidade
de investigar o fato), um culpado, um motivo. Espera-se que eles identifiquem essas
características em todos os exemplos de narrativas de enigma levados para a roda.
2. A resposta está relacionada aos filmes e aos livros escolhidos e à organização do
quadro com apoio do professor.
Produção escrita
Páginas 31-32
1 e 2. Professor, escolha as narrativas de enigma que deseja ler para os alunos. Depois
da leitura, comente com os alunos que esse tipo de narrativa tem como personagens o
criminoso, a vítima, os suspeitos, o detetive.
3. Professor, para ajudá-los a responder a essas indagações, retome, sempre que
necessário, a narrativa, e leia alguns trechos ou toda a história novamente, mas com o
objetivo de observar detalhadamente cada elemento da história. Procure montar uma
lista ou um quadro com as principais características do gênero, para que seja usado
como referência quando as equipes fizerem suas próprias leituras e análises de outras
narrativas de enigma.

4 e 5. Professor, se desejar, peça aos estudantes que apenas falem sobre as impressões
que registraram nesse pequeno texto, sem a necessidade de que cada um deles faça
uma leitura. No entanto, é importante que você recolha os textos e analise a
qualidade linguística: clareza, ortografia, pontuação etc., a fim de fazer intervenções
futuras sobre esses temas.
Estudo da língua
Página 32
1. Essa deve ser uma leitura em voz alta feita pelo professor. No entanto, é importante
que os estudantes tenham um momento para conversar juntos sobre as impressões
que tiveram da história e o que pensaram sobre ela e sejam estimulados a saber mais
a respeito do autor e da própria história.
2. Assim como os alunos já tiveram oportunidade de observar a questão dos adjetivos e
dos advérbios nas narrativas de enigma, agora devem verificar os conhecimentos e
identificar adequadamente essas classes de palavras no texto apresentado pelo
professor.
3. Professor, para que os estudantes respondam às questões a seguir, é necessário que
você recupere com eles a importância da linguagem para a construção do mistério.
Por exemplo, para caracterizar o espaço onde o crime acontece, é comum o uso de
adjetivos e locuções adjetivas que imprimam ao lugar um caráter mais sombrio ou
mesmo assustador. No caso do tempo, o uso de alguns advérbios também pode
indicar uma sucessão de ações acontecidas em curto espaço de tempo ou que
apontem a rapidez das ações.
4. Apresente novamente a narrativa de enigma, mas em nova versão, reformulada por
você. A ideia é de que se troquem os adjetivos e advérbios da versão original,
alterando consideravelmente o sentido do texto. Por exemplo: se de início os
adjetivos imprimiam ao lugar onde o crime ocorreu caráter sombrio e assustador,
utilize adjetivos e locuções adjetivas que deem a esse local um aspecto alegre e
caloroso. Essas novas palavras têm de contribuir para que o acontecimento pareça
inverossímil ou fora de contexto, porque nada na descrição do espaço ou das
personagens indica a presença de um crime ou de criminosos.

Atividade 1
Página 33
1, 2 e 3. Professor, se você preferir, pode levar uma lista pronta e contar um pouco de
cada uma das narrativas para os alunos. Nesse caso, é importante instigar-lhes a
curiosidade para saber mais sobre cada uma das histórias contadas resumidamente.
Não se esqueça, porém, de se certificar que a biblioteca escolar tem alguns desses
livros a fim de que os alunos possam lê-los na íntegra.
4. Professor, aqui é interessante que você prepare algumas leituras em voz alta para
estimular os alunos a ter vontade de conhecer a narrativa completa. Como nessa faixa
etária eles costumam gostar particularmente de histórias de mistério, não será difícil
lançar o desafio de fazê-los ler. Quanto mais histórias conhecerem, maior será sua
capacidade de reconhecer a estrutura das narrativas de enigma e os caminhos para
desvendar os mistérios. Por isso, sugerimos as rodas de leitura e a organização de
leituras nos quadros modelo.
Atividade 2
Páginas 33-35
1, 2, 3, 4 e 5. As orientações para o desenvolvimento dessa sequência já foram
detalhadas no Caderno do Aluno. No entanto, é muito importante que você
acompanhe cada etapa a fim de orientar os estudantes, esclarecendo possíveis
dúvidas. Caso você não tenha acesso a muitos livros, pode optar por fazer o mesmo
trabalho com um único título acessível a todos os alunos, lendo com eles a história e
auxiliando-os no preenchimento dos quadros.
Para saber mais
Páginas 35-36
As sugestões apresentadas podem ser trocadas por outras de seu interesse, ou às
quais o acesso seja mais fácil. De qualquer modo, seria interessante que os estudantes

pudessem fazer uma pesquisa na internet para saber mais sobre essas histórias e seus
autores.
Páginas 36-37
1. Professor, a produção do resumo deve ser pautada nas questões apresentadas aos
alunos e, portanto, nas respostas pessoais. No entanto, é importante que sejam
consideradas as características das narrativas de enigma para criar expectativas no
leitor do resumo: sem a revelação do culpado, restam as dúvidas e as hipóteses.
2. Professor, apresente aos alunos os critérios que utilizará para avaliar os textos: o que
você pretende considerar, o que não pode faltar nessa produção etc. É muito
importante que sua avaliação não seja um “mistério” para seus alunos.
Oralidade
Página 37
As orientações de como a atividade deve ser realizada encontram-se no próprio
Caderno do Aluno. No entanto, você deve acompanhar cada uma dessas etapas a fim de
garantir que os estudantes consigam fazer a encenação e, em seguida, promova uma
discussão produtiva sobre o desenvolvimento dessa atividade.
Atividade complementar em grupo
Página 38
Professor, é importante que os alunos compreendam o simbolismo da premiação da
gincana. A ideia é que todos possam ser valorizados pelo trabalho executado, sem que
haja apenas um vencedor.

Páginas 38-39
Professor, observe nesta avaliação os seguintes aspectos: se os estudantes, ao final,
conseguem reconhecer os elementos estruturantes das narrativas de enigma,
identificando seu enredo, o mistério a ser desvendado, os suspeitos, o detetive, o
culpado (uma das personagens mais importantes, a partir da qual todas as outras se
movem e pistas e indícios são construídos); se aprenderam a identificar e relacionar
indícios que recuperam os passos do criminoso; se fizeram inferências e levantaram
hipóteses para as motivações do crime.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

PLANO DE AULA: TEMA - VARIAÇÕES LINGUÍSTICAS

PLANO DE AULA: TEMA - VARIAÇÕES LINGUÍSTICAS Plano de aula Língua Portuguesa Tema: Variações Linguísticas Tempo: 12 aulas. OBEJETIVOS : - Refletir sobre as variações da língua no decorrer do tempo. - Valorizar as diferenças culturais e linguísticas. - Usar a linguagem com autonomia e sem preconceitos Materiais utilizados e disponíveis neste planejamento . Textos variados; Filme – Tapete Vermelho Exercícios variados Avaliação da aprendizagem 1ª Aula: (momento descontração ) Leitura dos seguintes textos .             I - Declaração Mineira de Amor aos Amigos ... Declaração Mineira de Amor aos Amigos... . Amo ocê ! . Ocê é o colírio du meu ôiu. É o chicrete garrado na minha carça dins. É a mairionese du meu pão. É o cisco nu meu ôiu (o ôtro oiu - tenho dois). O rechei du meu biscoito. A masstumate du meu macarrão. Nossinhora! Gosto dimais DA conta docê, uai. Ocê é tamém: O videperfume DA minha pintiadêra. O dentifriço DA minha iscovdidente.

PLANO DE AULA DO 6º AO 9º ANO

CADERNO DE: PLANOS DE AULA 01 Tema: DESENVOLVIMENTO DO GOSTO PELA LEITURA II OBJETIVOS Identificar o ritmo, a sonoridade, a musicalidade e expressividade presentes no texto. -desenvolver as habilidades de ler, ouvir e interpretar o texto III – Síntese dos procedimentos -Cantar com os professores -Interpretação escrita do texto. Leitura ora e do texto (música: E vamos à luta, de Gonzaguinha) pelos professores e pelos os alunos. -Ouvir com atenção a letra cantada. -Cantar com os professores. -Interpretação oral do texto. IV – Recursos -Professores -Alunos -Aparelho de som / Piloto / Som 02 Tema: PRODUÇÃO DE TEXTO (Quem Conta um Conto ) II - Objetivos -Criar oportunidades para que os alunos descubram a expressão escrita como forma de comunicação e de interlocução. -Despertar o interesse dos alunos para usar a escrita como uma maneira de ter uma visão de mundo mais abrangente e dinamizada. III – Síntese dos procedimentos -Discut

PLANEJAMENTO ANUAL – LÍNGUA PORTUGUESA 8º ano

PLANEJAMENTO ANUAL – LÍNGUA PORTUGUESA      8º ano Professor: Objetivos gerais: ·          Envolver os estudantes em atividades em que serão priorizadas a produção e interpretação de textos. ·          Trabalhar, sistematicamente, a leitura de textos de diferentes gêneros. ·          Construir interpretação crítica na leitura textual abordando tópicos que interessem a faixa etária, consoantes ao contexto sócio-cultural da comunidade intra e extra-classe. ·          Abordar o conteúdo gramatical com base na leitura e produção textual. Conteúdo geral: Ø   1º Bimestre: ·          O texto teatral ·          A crítica ·          Discurso direto e discurso indireto ·          Sujeito indeterminado ·          Oração sem sujeito ·          Conceito de verbo ·          Vozes do verbo ·          Imperativo negativo ·          Modo indicativo ·          Frase e oração ·          Intertextualidade ·          Tu/vós (variedade linguísticas) Ø   2º Bimestre: ·          Crônica ·          Deno