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SUGESTÕES DE MÚSICAS E PARÓDIAS PARA A ÁREA DE CIÊNCIAS HUMANAS, DE LINGUAGEM E CIÊNCIAS NATURAIS E EXATAS

101- Eu vezes eu - Titãs
Rafaela tá trancada há dois dias no banheiro
enquanto sua mãe
toma Prosac, enche a cara
e dorme o dia inteiro
Parece muito, mas podia ser...

Carolina pinta as unhas roídas de vermelho
Em vez de estudar
fica fazendo poses
nua no espelho
Parece estranho, mas podia ser...

o que você faz quando
ninguém te vê fazendo
ou que você queria fazer
se ninguém pudesse te ver.

Gabriela e a namorada se divertem no escuro e os seus pais
acham tudo que ele faz
errado e sem futuro
É complicado, mas podia ser...

Mariana gosta de beijar outras meninas
de vez em quando beijar meninos
só pra não cair numa rotina
É diferente, mas podia ser...

Breve comentário:

A presente música nos faz lembrar que muitas ações que realizamos, as fazemos por que são fatos sociais sendo exterior a nossa vontade e coercitivas. É justamente quando estamos escondido da sociedade que fazemos o que nós mesmos escolhemos fazer. Deixamos de agir pensando na ação coletiva para sermos indivíduais. O que você faz quando ninguém te ver fazendo? Algumas coisas são até difíceis de contar, não é? Isso é uma prova que a sociedade nos impõem ações que são exteriores a nós.



102- Tempo Rei - Gilberto Gil

Não me iludo, tudo permanecerá de um jeito
Que tem sido, transcorrendo, transformando
Tempo e espaço navegando todos os sentidos
Pães de Açúcar, Corcovados
Fustigados pela chuva e pelo eterno vento
Água mole, pedra dura
Tanto bate que não restará nem pensamento
Tempo rei, ó tempo rei, ó tempo rei, transformai as velhas formas do viver
Ensinai, ó Pai, o que eu ainda não sei, mãe senhora do Perpétuo socorrei
Pensamento, mesmo fundamento singular
Do ser humano, de um momento para o outro
Poderá não mais fundar nem gregos nem baianos
Mães zelosas, pais corujas
Vejam como as águas de repente ficam sujas
Não se iludam, não me iludo
Tudo agora mesmo pode estar por um segundo

Breve comentário:

Assim como alguns elementos naturais, como o relevo e as rochas, mesmo sendo duros se transformam ao longo do tempo devido agentes internos e externos de transformação, assim são as ideologias. Embora difíceis de serem transformadas, com o tempo vão se modificando (ou se moldando)devido a imfluências internas, ações que partem do próprio grupo, ou de ações externas, aquelas que vêm de outras sociedades. Um exemplo claro e concreto é o processo de acultração provocado pela globalização.

103-Até quando esperar? - Música de Plebe Rude

Não é nossa culpa nascemos já com a benção
Mas isso não é desculpa pela má distribuição
Com tanta riqueza por aí onde é que está
Cadê sua fração (BIS)
Até quando esperar e cadê a esmola que nós damos
Sem perceber que aquele abençoado
Poderia ter sido você
Com tanta riqueza por aí (...)
Até quando esperar até me ajoelhar BIS
Esperando a ajuda de Deus
Posso vigiar teu carro te pedir trocados
Engraxar seus sapatos (BIS)
Sei
Não é nossa culpa nascemos já com a tensão
Até quando esperar até me ajoelhar
Esperando a ajuda do divino Deus

Breve comentário:

Quando nascemos já encontramos os fatos sociais constituídos, os quais nos são externos,coercitivos e coletivos. Mas esse fato não impossibilita promovermos rupturas. A grande questão é que rupturas sociais geralmente são lentas e quando rápidas geram grandes pressões em favor das permanências... por isso é tão difícil mudar!



104- Música: O último pau de arara  (Luiz Gonzaga)

A vida aqui só é ruim
Quando não chove no chão
Mas se chover dá de tudo
Fartura tem de montão
Tomara que chova logo
Tomara meu Deus tomara
Só deixo o meu cariri
No último pau-de-arara (bis)
Enquanto a minha vaquinha
Tiver o couro e o osso
E puder com o chocalho
Pendurado no pescoço
Eu vou ficando por aqui
Que deus do céu me ajude
Quem sai da terra natal
Em outros cantos não para
Só deixo o meu cariri
No último pau-de-arara (bis)

    Para conversar:

Interpretação do contexto dentro de uma visão social, geográfica e crítica. Pode-se criar uma paródia mostrando o seu conhecimento lingüístico e geográfico.


105- 3ª do Plural   -    (Engenheiros do Hawaii)

Corrida pra vender cigarro
cigarro pra vender remédio
remédio pra curar a tosse
tossir, cuspir, jogar pra fora
corrida pra vender os carros
pneu, cerveja e gasolina
cabeça pra usar boné
e professar a fé de quem patrocina

Eles querem te vender, eles querem te comprar
querem te matar, de rir ... Querem te fazer chorar
quem são eles?
quem eles pensam que são?

Corrida contra o relógio
silicone contra a gravidade
dedo no gatilho, velocidade
quem mente antes diz a verdade
satisfação garantida
obsolescência programada
eles ganham a corrida antes mesmo da largada

Eles querem te vender, eles querem te comprar
querem te matar, à sede...eles querem te sedar
quem são eles?
quem eles pensam que são?

Vender... Comprar... Vedar os olhos
jogar a rede contra a parede
querem te deixar com sede
não querem nos deixar pensar
quem são eles?
quem eles pensam que são?

Corrida pra vender cigarro
cigarro pra vender remédio
remédio pra curar a tosse
tossir, cuspir, jogar pra fora
corrida pra vender os carros
pneu, cerveja e gasolina
cabeça pra usar boné
e professar a fé de quem patrocina

Eles querem te vender, eles querem te comprar
querem te matar, de rir ... Querem te fazer chorar
quem são eles?
quem eles pensam que são?

Corrida contra o relógio
silicone contra a gravidade
dedo no gatilho, velocidade
quem mente antes diz a verdade
satisfação garantida
obsolescência programada
eles ganham a corrida antes mesmo da largada

Eles querem te vender, eles querem te comprar
querem te matar, à sede...eles querem te sedar
quem são eles?
quem eles pensam que são?

Vender... Comprar... Vedar os olhos
jogar a rede contra a parede
querem te deixar com sede
não querem nos deixar pensar
quem são eles?
quem eles pensam que são?

Corrida pra vender cigarro
cigarro pra vender remédio
remédio pra curar a tosse
tossir, cuspir, jogar pra fora
corrida pra vender os carros
pneu, cerveja e gasolina
cabeça pra usar boné
e professar a fé de quem patrocina

Eles querem te vender, eles querem te comprar
querem te matar, de rir ... Querem te fazer chorar
quem são eles?
quem eles pensam que são?

Corrida contra o relógio
silicone contra a gravidade
dedo no gatilho, velocidade
quem mente antes diz a verdade
satisfação garantida
obsolescência programada
eles ganham a corrida antes mesmo da largada

Eles querem te vender, eles querem te comprar
querem te matar, à sede...eles querem te sedar
quem são eles?
quem eles pensam que são?

Vender... Comprar... Vedar os olhos
jogar a rede contra a parede
querem te deixar com sede
não querem nos deixar pensar
quem são eles?
quem eles pensam que são.

Nota: Com essa música pode-se trabalhar a globalização econômica.


106- Lamento Sertanejo   -    (Gilberto Gil e Dominguinhos)

Por ser de lá do sertão
Lá do serrado
Lá do interior, do mato
Da caatinga, do roçado
Eu quase não saio
Eu quase não tenho amigo
Eu quase não consigo
Ficar na cidade sem viver contrariado
Por ser de lá
Na certa, por isso mesmo
Não gosto de cama mole
Não sei comer sem torresmo
Eu quase não falo
Eu quase não sei de nada
Sou como rês desgarrada
Nessa multidão boiada
Caminhando a esmo.

Nota: Pode-se fazer uma análise comparativa da música Lamento Sertanejo com excertos do romance Vidas Secas para ilustrar como este trabalho interdisciplinar.


107- Música “Terra Prometida (Belo Sertão)”, de Miroval Marques

Doce lar, meu aconchego! Ó, belo sertão
Natureza que inspira o poema e a canção
Na bravura e resistência, teu povo fiel
Grata terra prometida onde corre o leite e o mel
A pobreza e a indigência cortam o coração da gente
Ações preconceituosas que degradam o ambiente
Faltam abrigo e comida, saúde e educação
Falta água prá beber e molhar a plantação
Povo humilde e abandonado, fruto da escravidão
A elite é atrasada, de um poder sem compaixão
Sertanejo nordestino quer viver e ter direito
De poder fazer história e quebrar o preconceito
E assim poder sentir ao som de um violão
A quixabeira, o reisado, São Gonçalo e São João
Do sertão ao pé da serra,
Do cerrado à beira mar
Ser parte da mesa farta no almoço e no jantar


108 - A Banda  -  Chico Buarque

          Estava à toa na vida
         O meu amor me chamou
         Pra ver a banda passar
         Cantando coisas de amor
         A minha gente sofrida
         Despediu-se da dor
         Pra ver a banda passar
         Cantando coisas de amor
  
         O homem sério que contava dinheiro parou
         O faroleiro que contava vantagem parou
         A namorada que contava as estrelas
         Parou para ver, ouvir e dar passagem
         A moça triste que vivia calada sorriu
         A rosa triste que vivia fechada se abriu
         E a meninada toda se assanhou
         Pra ver a banda passar
         Cantando coisas de amor
         Estava à toa na vida
         O meu amor me chamou
         Pra ver a banda passar
         Cantando coisas de amor
         A minha gente sofrida
         Despediu-se da dor
         Pra ver a banda passar
         Cantando coisas de amor
         O velho fraco se esqueceu do cansaço e pensou
         Que ainda era moço pra sair no terraço e dançou
         A moça feia debruçou na janela
         Pensando que a banda tocava pra ela
         A marcha alegre se espalhou na avenida e insistiu
         A lua cheia que vivia escondida surgiu
         Minha cidade toda se enfeitou
         Pra ver a banda passar cantando coisas de amor
         
         Mas para meu desencanto
         O que era doce acabou
         Tudo tomou seu lugar
         Depois que a banda passou
         E cada qual no seu canto
         Em cada canto uma dor
         Depois da banda passar
        Cantando coisas de amor
        Depois da banda passar
        Cantando coisas de amor...

         Procedimento:

    1ª etapa
Brinque com a melodia. Proponha agora que os alunos utilizem palmas e executem a seguinte célula rítmica, junto com a melodia da canção. Acrescente, a seguir, os assovios e vozes novamente. Como variação, proponha agora que executem com palmas apenas a última articulação da célula rítmica, enquanto a melodia é tocada e cantada.
         Após ter 'brincado' com a melodia algumas vezes, diga o início da letra da música como se estivesse contando uma história. Olhe para os alunos, observe suas reações. Dê um intervalo de tempo entre as frases para que captem bem o significado do texto.
         Repita algumas vezes o trecho e deixe lacunas para que os alunos completem. Observe se conseguem de fato imaginar a história, a situação de estar à toa na vida. Pode-se substituir o termo 'meu amor', pelo nome dos alunos, chamando para ver a banda passar. Pergunte se já ouviram a expressão 'esperando ver a banda passar'. O que quer dizer quando dizemos isso no dia-a-dia? Cante agora a melodia inicial com o texto e observe se os alunos conseguem cantar as alturas com a rítmica correta e articulando bem as palavras.
         Experimente cantar novamente empregando expressões diferentes:
1.    Triste
2.    Alegre
3.    Com sono
4.    Agitado
5.    Interrogativo
6.    Como cantor de ópera
         Quando os alunos já estiverem bem familiarizados com o trecho, siga com a música, contando a história que o restante da letra revela.
         
    2ª etapa
Promover um diálogo abordando a importância da música em nossas vidas; Abordar os diferentes sentimentos que a música pode nos proporcionar no nosso cotidiano; Instigar os alunos a refletirem sobre este momento, em quais situações de suas vidas a música teve um momento especial; Dividir a sala em pequenos grupos e pedir para cada grupo relatar 5 momentos ou músicas que marcaram as suas vidas.  

     3ª etapa  
Apresentar a turma às letras e o áudio das músicas abaixo. Pedir que façam uma breve reflexão sobre as mesmas, questionando quais os valores ou sentimentos apresentados durante a execução do áudio.  A partir dessa reflexão, o professor deverá conversar com a turma sobre o que compreenderam a respeito das diferentes  mensagens sobre otimismo e gratidão.  

 4ª etapa
Mencione brevemente a ideia de uma banda como um elemento transformador do mundo em nossa volta. Demonstre a mudança de atitude nas personagens da história no momento da passagem da banda. Com as turmas de maior idade, converse sobre o fato de ser uma época em que a liberdade de expressão estava limitada em nosso país: era o período da ditadura militar. Não era possível protestar contra algo livremente e de forma clara. A mensagem deveria ser codificada de forma sutil através de duplos sentidos nas letras. Será que a banda e os personagens da letra poderiam representar alguma mensagem para o país? Discuta com os alunos das turmas com idade mais avançada.
         Professor(a), agora proponha aos alunos que se organizem em grupos de 3 ou 4 integrantes.
         Lance o desafio de desenvolver uma composição a partir dos seguintes questionamentos:
         - “Se a banda passasse hoje, o que você faria?"
         - "O que seria a 'banda' nos dias de hoje?”
         - "O que, atualmente, a passagem da 'banda' poderia transformar em nosso país'?
         Aprofunde as questões ou não, de acordo com a faixa etária dos grupos. Nas turmas de menor idade, brinque com a ideia das personagens da música, com o movimento corporal. O que é possível fazer quando a banda passa? E peça que construam a composição a partir disso.


109- Maria, Maria  -   Milton Nascimento

Maria,Maria É um dom, uma certa magia
Uma força que nos alerta
Uma mulher que merece viver e amar
Como outra qualquer do planeta

Maria,Maria É o som, é a cor, é o suor
É a dose mais forte e lenta
De uma gente que ri quando deve chorar
E não vive, apenas aguenta

Mas é preciso ter força
É preciso ter raça
É preciso ter gana sempre
Quem traz no corpo a marca
Maria, Maria
Mistura a dor e a alegria

Mas é preciso ter manha
É preciso ter graça
É preciso ter sonho sempre
Quem traz na pele essa marca
Possui a estranha mania
De ter fé na vida

Mas é preciso ter força
É preciso ter raça
É preciso ter gana sempre
Quem traz no corpo a marca
Maria, Maria
Mistura a dor e a alegria

Mas é preciso ter manha
É preciso ter graça
É preciso ter sonho sempre
Quem traz na pele essa marca
Possui a estranha mania
De ter fé na vida

110- País Tropical
Composição: Jorge Ben Jor / Wilson Simonal
 
Moro num país tropical,
abençoado por Deus
E bonito por natureza,
mas que beleza
Em fevereiro (em fevereiro)
Tem carnaval (tem carnaval)  
Tenho um fusca e um violão
Sou Flamengo
Tenho uma nêga
Chamada Tereza
Sambaby, Sambaby
Sou um menino de mentalidade mediana
Pois é, mas assim mesmo sou feliz da vida
Pois eu não devo nada a ninguém
Pois é, pois eu sou feliz
Muito feliz comigo mesmo
Moro num país tropical, abençoado por Deus
E bonito por natureza, mas que beleza
Em fevereiro (em fevereiro)
Tem carnaval (tem carnaval)
Tenho um fusca e um violão
Sou Flamengo
Tenho uma nêga
Chamada Tereza
Sambaby, Sambaby
Eu posso não ser um band leader
Pois é, mas assim mesmo lá em casa
Todos meus amigos, meus camaradinhas me respeitam
Pois é, essa é a razão da simpatia
Do poder, do algo mais e da alegria
Sou Flamê
Tê uma nê
Chamá Terê
Sou Flamê
Tê uma nê
Chamá Terê
Do meu Brasil
Sou Flamengo
E tenho uma nêga
Chamada Tereza
Sou Flamengo
E tenho uma nêga
Chamada Tereza

Para conversar:

Jorge Ben Jor faz exaltação ao Brasil, vocês devem produzir uma poesia de exaltação à sua cidade. Os textos mais criativos serão expostos no mural da escola.  O professor deve aproveitar uma ocasião festiva, como o aniversário da cidade ou da escola, para expor os trabalhos dos alunos, de modo a valorizar o trabalho realizado.


111- Com que Roupa ?  -  Noel Rosa
Composição: Noel Rosa

Agora vou mudar minha conduta,
eu vou pra luta pois eu quero me aprumar
Vou tratar você com a força bruta,
pra poder me reabilitar
Pois esta vida não está sopa e eu pergunto: com que roupa?
Com que roupa que eu vou pro samba que você me convidou?
Com que roupa que eu vou pro samba que você me convidou?
Agora, eu não ando mais fagueiro,
pois o dinheiro não é fácil de ganhar
Mesmo eu sendo um cabra trapaceiro,
 não consigo ter nem pra gastar
Eu já corri de vento em popa, mas agora com que roupa?
Com que roupa que eu vou pro samba que você me convidou?
Com que roupa que eu vou pro samba que você me convidou?
Eu hoje estou pulando como sapo,
pra ver se escapo desta praga de urubu
Já estou coberto de farrapo, eu vou acabar ficando nu
Meu paletó virou estopa e eu nem sei mais com que roupa
Com que roupa que eu vou pro samba que você me convidou?
Com que roupa que eu vou pro samba que você me convidou?   

Para conversar:

 Após explorar a compreensão da letra da canção, o professor poderá utilizar a música para trabalhar o significado de algumas expressões populares muito marcantes no texto de Noel Rosa como:
- quero me aprumar
- esta vida não está sopa
- ver se escapo desta praga de urubu   


112- As Mariposa  -   Adoniran Barbosa

As mariposa quando chega o frio
Fica dando vorta em vorta da lâmpida pra si isquentá
Elas roda, roda, roda e dispois se senta
Em cima do prato da lâmpida pra descansá (2x)
Eu sou a lâmpida
E as muié é as mariposa
Que fica dando vorta em vorta de mim
Todas noite só pra me beijá
As mariposa quando chega o frio
Fica dando vorta em vorta da lâmpida pra si isquentá
Elas roda, roda, roda e dispois se senta
Em cima do prato da lâmpida pra descansá (2x)
Tá muitu bom...
Mas num vai si acostumá, viu Dona mariposinha?   

Para conversar:

Após explorar a compreensão da letra da canção, o professor poderá utilizar a música para trabalhar a variação linguística de algumas expressões utilizadas no texto por Adoniran Barbosa como:
- Fica dando vorta em vorta da lâmpida pra si isquentá
- Elas roda, roda, roda e dispois se senta
- E as muié é as mariposa
- Mas num vai si acostumá, viu   


113- Música: Construção - Chico Buarque 
Composição: Chico Buarque

Amou daquela vez como se fosse a última
Beijou sua mulher como se fosse a última
E cada filho seu como se fosse o único
E atravessou a rua com seu passo tímido
Subiu a construção como se fosse máquina
Ergueu no patamar quatro paredes sólidas
Tijolo com tijolo num desenho mágico
Seus olhos embotados de cimento e lágrima
Sentou pra descansar como se fosse sábado
Comeu feijão com arroz como se fosse um príncipe
Bebeu e soluçou como se fosse um náufrago
Dançou e gargalhou como se ouvisse música
E tropeçou no céu como se fosse um bêbado
E flutuou no ar como se fosse um pássaro
E se acabou no chão feito um pacote flácido
Agonizou no meio do passeio público
Morreu na contramão atrapalhando o tráfego
Amou daquela vez como se fosse o último
Beijou sua mulher como se fosse a única
E cada filho seu como se fosse o pródigo
E atravessou a rua com seu passo bêbado
Subiu a construção como se fosse sólido
Ergueu no patamar quatro paredes mágicas
Tijolo com tijolo num desenho lógico
Seus olhos embotados de cimento e tráfego
Sentou pra descansar como se fosse um príncipe
Comeu feijão com arroz como se fosse o máximo
Bebeu e soluçou como se fosse máquina
Dançou e gargalhou como se fosse o próximo
E tropeçou no céu como se ouvisse música
E flutuou no ar como se fosse sábado
E se acabou no chão feito um pacote tímido
Agonizou no meio do passeio náufrago
Morreu na contramão atrapalhando o público
Amou daquela vez como se fosse máquina
Beijou sua mulher como se fosse lógico
Ergueu no patamar quatro paredes flácidas
Sentou pra descansar como se fosse um pássaro
E flutuou no ar como se fosse um príncipe
E se acabou no chão feito um pacote bêbado
Morreu na contra-mão atrapalhando o sábado
Por esse pão pra comer, por esse chão prá dormir
A certidão pra nascer e a concessão pra sorrir
Por me deixar respirar, por me deixar existir,
 Deus lhe pague
Pela cachaça de graça que a gente tem que engolir
Pela fumaça e a desgraça, que a gente tem que tossir
Pelos andaimes pingentes que a gente tem que cair,
Deus lhe pague
Pela mulher carpideira pra nos louvar e cuspir
E pelas moscas bicheiras a nos beijar e cobrir
E pela paz derradeira que enfim vai nos redimir,
Deus lhe pague   

Para conversar:

A música Construção de Chico Buarque é conhecida pela sua sofisticação, isso porque o compositor escreveu a letra da música com rimas formadas por palavras proparoxítonas. Após explorar a compreensão da letra da canção, o professor poderá utilizar a música para trabalhar a tonicidade das palavras, destacando o som forte da primeira sílaba (proparoxítonas) utilizadas no texto.

114- Música: Águas de Março - Tom Jobim e Elis Regina 

É pau, é pedra, é o fim do caminho
É um resto de toco, é um pouco sozinho
É um caco de vidro, é a vida, é o sol
É a noite, é a morte, é o laço, é o anzol
É peroba do campo, é o nó da madeira Caingá,
candeia, é o MatitaPereira
É madeira de vento, tombo da ribanceira
É o mistério profundo, é o queira ou não queira
É o vento ventando, é o fim da ladeira
É a viga, é o vão, festa da cumeeira
É a chuva chovendo, é conversa ribeira
Das águas de março, é o fim da canseira
É o pé, é o chão, é a marcha estradeira
Passarinho na mão, pedra de atiradeira
É uma ave no céu, é uma ave no chão
É um regato, é uma fonte, é um pedaço de pão
 É o fundo do poço, é o fim do caminho
No rosto o desgosto, é um pouco sozinho
É um estrepe, é um prego, é uma ponta, é um ponto
É um pingo pingando, é uma conta, é um conto
É um peixe, é um gesto, é uma prata brilhando
É a luz da manhã, é o tijolo chegando
É a lenha, é o dia, é o fim da picada
É a garrafa de cana, o estilhaço na estrada
É o projeto da casa, é o corpo na cama
É o carro enguiçado, é a lama, é a lama
 É um passo, é uma ponte, é um sapo, é uma rã
É um resto de mato, na luz da manhã
São as águas de março fechando o verão
É a promessa de vida no teu coração
É uma cobra, é um pau, é João, é José
É um espinho na mão, é um corte no pé
São as águas de março fechando o verão,
É a promessa de vida no teu coração
É pau, é pedra, é o fim do caminho
É um resto de toco, é um pouco sozinho
É um passo, é uma ponte, é um sapo, é uma rã
É um belo horizonte, é uma febre terçã
São as águas de março fechando o verão
É a promessa de vida no teu coração pau,
 pedra, fim, caminho resto, toco, pouco, sozinho caco, vidro, vida, sol, noite, morte, laço, anzol
São as águas de março fechando o verão
É a promessa de vida no teu coração.   

Para conversar:

Após explorar a compreensão da letra da canção, o professor poderá utilizar a música para trabalhar a rima em palavras utilizadas no texto.


115- Música: Foi Um Rio que Passou em Minha Vida - Paulinho da Viola
Composição: Paulinho da Viola

Se um dia Meu coração for consultado
Para saber se andou errado
Será difícil negar
Meu coração Tem mania de amor
Amor não é fácil de achar
A marca dos meus desenganos Ficou, ficou
Só um amor pode apagar
A marca dos meus desenganos Ficou, ficou
Só um amor pode apagar...
Porém! Ai porém!
Há um caso diferente Que marcou num breve tempo
Meu coração para sempre
Era dia de Carnaval
Carregava uma tristeza
Não pensava em novo amor
Quando alguém Que não me lembro anunciou
Portela, Portela
O samba trazendo alvorada
Meu coração conquistou...
Ah! Minha Portela!
Quando vi você passar
Senti meu coração apressado
Todo o meu corpo tomado
Minha alegria voltar
Não posso definir Aquele azul
Não era do céu
Nem era do mar
Foi um rio Que passou em minha vida
E meu coração se deixou levar
Foi um rio Que passou em minha vida
E meu coração se deixou levar
Foi um rio Que passou em minha vida
E meu coração se deixou levar!   

Dinâmica:

Após explorar a letra da canção, o professor poderá levantar algumas questões com os alunos:
- Na canção, o compositor fala de um grande amor que passou em sua vida e a marcou. Que amor é esse?
- Que informação é dada na biografia do cantor e que podemos localizar na letra da música?
- As escolas de samba são elementos típicos de que festividade nacional?
- Você conhece outras escolas de Samba, além da Portela? Quais?
Após o trabalho com os textos de biografia dos cancionistas, o professor propõe que cada aluno escreva a sua biografia, relatando dados e fatos interessantes sobre a sua vida.
•         Conhecer o nome, breves dados biográficos e algumas canções de grandes cancionistas brasileiros.
•         Reconhecer, através de exemplos, a diversidade cultural e lingüística brasileira.
•         Conhecer diferentes manifestações artísticas (música, dança, teatro, pintura, escultura, arquitetura etc.) e seu valor para o desenvolvimento da cultura brasileira.
•         Apreciar e reconhecer o valor literário de textos poéticos.


116- Rua da Passagem (Trânsito)- Lenine e Arnaldo Antunes

Os curiosos atrapalham o trânsito
Gentileza é fundamental
Não adianta esquentar a cabeça
Não precisa avançar o sinal
Dando seta pra mudar de pista
Ou pra entrar na transversal
Pisca alerta pra encostar na guia
Pára-brisa para o temporal
Já buzinou, espera não insista
Desencoste o seu do meu metal
Devagar pra contemplar a vista
Menos peso no pé do pedal
Não se deve atropelar cachorro
Nem qualquer outro animal
Todo mundo tem direito à vida
Todo mundo tem direito igual
Motoqueiro, caminhão, pedestre
Carro importado, carro nacional
Mas tem que dirigir direito
Pra não congestionar o local
Tanto faz você chegar primeiro
O primeiro foi seu ancestral
É melhor você chegar inteiro
Com seu venoso e seu arterial
A cidade é tanto do mendigo
Quanto do policial
Todo mundo tem direito à vida
Todo mundo tem direito igual
Travesti, trabalhador, turista
Solitário, família, casal
Todo mundo tem direito à vida
E todo mundo tem direito igual
Sem ter medo de andar na rua
Porque a rua é o seu quintal
Todo mundo tem direito à vida
Todo mundo tem direito igual
Boa noite, tudo bem, bom dia
Gentileza é fundamental
Todo mundo tem direito à vida
E todo mundo tem direito igual
Pisca alerta pra encostar na guia
Com licença, obrigado, até logo, tchau
Todo mundo tem direito à vida
E todo mundo tem direito igual.

Conversando sobre a música:

A música aponta para atitudes de respeito, fundamentais para uma cultura de paz no trânsito. Como cada um pode contribuir para tornar o trânsito mais humanizado?


117- O Caderno - Toquinho

Sou eu que vou seguir você
Do primeiro rabisco
Até o be-a-bá.
Em todos os desenhos
Coloridos vou estar
A casa, a montanha
Duas nuvens no céu
E um sol a sorrir no papel...
Sou eu que vou ser seu colega
Seus problemas ajudar a resolver
Te acompanhar nas provas
Bimestrais, você vai ver
Serei, de você, confidente fiel
Se seu pranto molhar meu papel...
Sou eu que vou ser seu amigo
Vou lhe dar abrigo
Se você quiser
Quando surgirem
Seus primeiros raios de mulher
A vida se abrirá
Num feroz carrossel
E você vai rasgar meu papel...
O que está escrito em mim
Comigo ficará guardado
Se lhe dá prazer
A vida segue sempre em frente
O que se há de fazer...
Só peço, a você
Um favor, se puder
Não me esqueça
Num canto qualquer.

Para conversar:

O período escolar quase sempre é marcado de boas lembranças: das relações de amizade e companheirismo que se formam entre colegas e com os mestres; da superação de dificuldades e de enfrentamento de desafios que o crescimento apresenta.
Que lembranças do período escolar? Como elas nos marcaram? Quais mestres e colegas lembramos com carinho?


118- Nova Ordem  -  Chimarruts

Se liga na ideia, abra a mente
Deixa o reggae rolar
(por aí)
Quem canta se liberta
Quem escuta chega perto de jah
(evoluir)
Há uma nova ordem na terra vinda de outro lugar
(é só sentir)
Que a vida conspira a favor para quem sabe amar
Caia, levante
Eleve a vibração
A nova ordem agora
É ajudar o seu irmão
Humildade é saber viver
Pra frente e ser feliz
Quem luta do from da vida
Que é difícil persistir
Por isso tente entender


119- A Triste Partida  -  Luíz Gonzaga
Composição: Patativa do Assaré

Meu Deus, meu Deus
Setembro passou
Outubro e Novembro
Já tamo em Dezembro
Meu Deus, que é de nós,
Meu Deus, meu Deus
Assim fala o pobre
Do seco Nordeste
Com medo da peste
Da fome feroz
Ai, ai, ai, ai
A treze do mês
Ele fez experiênça
Perdeu sua crença
Nas pedras de sal,
Meu Deus, meu Deus
Mas noutra esperança
Com gosto se agarra
Pensando na barra
Do alegre Natal
Ai, ai, ai, ai
Rompeu-se o Natal
Porém barra não veio
O sol bem vermeio
Nasceu muito além
Meu Deus, meu Deus
Na copa da mata
Buzina a cigarra
Ninguém vê a barra
Pois barra não tem
Ai, ai, ai, ai
Sem chuva na terra
Descamba Janeiro,
Depois fevereiro
E o mesmo verão
Meu Deus, meu Deus
Entonce o nortista
Pensando consigo
Diz: "isso é castigo
não chove mais não"
Ai, ai, ai, ai
Apela pra Março
Que é o mês preferido
Do santo querido
Sinhô São José
Meu Deus, meu Deus
Mas nada de chuva
Tá tudo sem jeito
Lhe foge do peito
O resto da fé
Ai, ai, ai, ai
Agora pensando
Ele segue outra tria
Chamando a famia
Começa a dizer
Meu Deus, meu Deus
Eu vendo meu burro
Meu jegue e o cavalo
Nóis vamo a São Paulo
Viver ou morrer
Ai, ai, ai, ai
Nóis vamo a São Paulo
Que a coisa tá feia
Por terras alheia
Nós vamos vagar
Meu Deus, meu Deus
Se o nosso destino
Não for tão mesquinho
Ai pro mesmo cantinho
Nós torna a voltar
Ai, ai, ai, ai
E vende seu burro
Jumento e o cavalo
Inté mesmo o galo
Venderam também
Meu Deus, meu Deus
Pois logo aparece
Feliz fazendeiro
Por pouco dinheiro
Lhe compra o que tem
Ai, ai, ai, ai
Em um caminhão
Ele joga a famia
Chegou o triste dia
Já vai viajar
Meu Deus, meu Deus
A seca terrívi
Que tudo devora
Ai,lhe bota pra fora
Da terra natal
Ai, ai, ai, ai
O carro já corre
No topo da serra
Oiando pra terra
Seu berço, seu lar
Meu Deus, meu Deus
Aquele nortista
Partido de pena
De longe acena
Adeus meu lugar
Ai, ai, ai, ai
No dia seguinte
Já tudo enfadado
E o carro embalado
Veloz a correr
Meu Deus, meu Deus
Tão triste, coitado
Falando saudoso
Com seu filho choroso
Iscrama a dizer
Ai, ai, ai, ai
De pena e saudade
Papai sei que morro
Meu pobre cachorro
Quem dá de comer?
Meu Deus, meu Deus
Já outro pergunta
Mãezinha, e meu gato?
Com fome, sem trato
Mimi vai morrer
Ai, ai, ai, ai
E a linda pequena
Tremendo de medo
"Mamãe, meus brinquedo
Meu pé de fulô?"
Meu Deus, meu Deus
Meu pé de roseira
Coitado, ele seca
E minha boneca
Também lá ficou
Ai, ai, ai, ai
E assim vão deixando
Com choro e gemido
Do berço querido
Céu lindo e azul
Meu Deus, meu Deus
O pai, pesaroso
Nos fio pensando
E o carro rodando
Na estrada do Sul
Ai, ai, ai, ai
Chegaram em São Paulo
Sem cobre quebrado
E o pobre acanhado
Percura um patrão
Meu Deus, meu Deus
Só vê cara estranha
De estranha gente
Tudo é diferente
Do caro torrão
Ai, ai, ai, ai
Trabaia dois ano,
Três ano e mais ano
E sempre nos prano
De um dia vortar
Meu Deus, meu Deus
Mas nunca ele pode
Só vive devendo
E assim vai sofrendo
É sofrer sem parar
Ai, ai, ai, ai
Se arguma notíça
Das banda do norte
Tem ele por sorte
O gosto de ouvir
Meu Deus, meu Deus
Lhe bate no peito
Saudade de móio
E as água nos óio
Começa a cair
Ai, ai, ai, ai
Do mundo afastado
Ali vive preso
Sofrendo desprezo
Devendo ao patrão
Meu Deus, meu Deus
O tempo rolando
Vai dia e vem dia
E aquela famia
Não vorta mais não
Ai, ai, ai, ai
Distante da terra
Tão seca mas boa
Exposto à garoa
A lama e o paú
Meu Deus, meu Deus
Faz pena o nortista
Tão forte, tão bravo
Viver como escravo
No Norte e no Sul
Ai, ai, ai, ai
120- É preciso amar - (Almir Sater)

Ando devagar
 porque já tive pressa
E levo esse sorriso
 porque já chorei demais
Hoje me sinto mais forte
Mais feliz quem sabe
Só levo a certeza
De que muito pouco sei
Ou nada sei.

Conhecer as manhas e as manhãs
O sabor das massas e das maçãs
É preciso amor prá poder pulsar
É preciso paz pra poder sorrir
É preciso a chuva para florir.

Penso que cumprir a vida
Seja simplesmente
compreender a marcha
Ir tocando em frente
Como o velho boiadeiro
Levando a boiada
Eu vou tocando os dias
Pela longa estrada eu vou
Estrada eu sou.

Todo mundo ama um dia
Todo mundo chora
Um dia a gente chega
O outro vai embora
Cada um de nós
compõe a sua história
Cada ser em si carrega
O dom de ser capaz
E ser feliz ...

Ando devagar
porque já tive pressa
E levo esse sorriso
 porque já chorei demais
Cada um de nós
 compõe a sua história
Cada ser em si carrega
O dom de ser capaz
E ser feliz ...

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