Área: Português |
Atividade: O contador de “causos”
Objetivos
- Ampliar o conhecimento dos alunos sobre contos e lendas populares.
Vamos suscitar entre os alunos discussões sobre a situação apresentada no texto a partir das perguntas: você já pensou em trabalhar vinte e quatro horas por dia em um lugar bem distante de sua casa e sem recursos para comunicação? O que pensariam seus parentes depois de um ano sem notícias? Como você se sentiria na solidão?
- Ler o texto com os alunos e perguntar se ele apresenta uma situação real. Explicar que contos da tradição oral permitem espaço para o maravilhoso, para o inverossímil; destacar a frase “Naquele dia minha esposa já estava começando a ficar noiva de outro homem”.
- Pedir a um aluno que se imagine como o “noivo” e conte para a sala o que fez quando descobriu que a noiva voltaria para o marido.
- Pedir a uma aluna que conte para a sala os acontecimentos ocorridos no instante em que precisou comunicar ao noivo que o marido havia voltado.
- Informar aos alunos que participarão de um jogo de perguntas e respostas e que, depois, escreverão um texto – provavelmente nada verossímil. A missão é tentar juntar os elos e, de algum modo, ainda que permitindo a presença do maravilhoso, criarem um texto que possa ser contado oralmente.
JOGO: O diálogo-surpresa - Entregue uma folha em branco para o primeiro aluno de cada fileira.
- Solicite que escreva, na parte superior da folha, uma pergunta qualquer que se inicie com “Por que” (Exemplo: Por que você está tão triste?).
- Em seguida, peça que dobre para trás a área da folha que contém a pergunta e passe a folha para o colega de trás.
- Pedir que o colega crie uma resposta qualquer para uma suposta pergunta que se iniciou com “Por que”. Deverá, pois, iniciar a resposta com “Porque” e escrevê-la no alto da folha. (Exemplo: Por que dormi no galho da amoreira?).
- Pedir que dobre novamente a folha e a passe para trás. O colega, então, deverá escrever uma nova pergunta. E o jogo prossegue.
- Quando a folha chegar à ultima carteira, convidar um voluntário a desdobrá-la e a ler todas as perguntas e suas respectivas respostas.
- A seguir, reúna a fileira e peça que, de algum modo, os alunos escrevam uma história que contenha os diálogos criados. O texto pode ser maravilhoso, irreal, fantasioso ou livre.
Tempo sugerido: 3 horas
Resultados esperados: Ampliação da capacidade de expressão oral e escrita.
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