Questão 1
Texto I
O balão vai subindo
As festas de Santo Antonio, São João e São Pedro, embora um pouco esquecidas nas grandes cidades do sul do Brasil, ainda guardam o gosto do quentão e da pipoca nas cidades do interior e até mesmo nas capitais do norte e do nordeste do nosso país.
Nesses lugares, o povo ainda sai às ruas, bota fogo nas suas fogueiras, canta a ciranda, dança a quadrilha e a garotada tenta subir no pau de sebo para apanhar alguma prenda.
Com isso, muita coisa da velha tradição junina que nos foi trazida pelos colonizadores portugueses está sendo preservada. Até quando? Não se sabe bem.
À medida que as cidades vão-se industrializando e as suas áreas livres se reduzindo, os festejos juninos, que exigem largos espaços e um contato maior com a natureza, deixam de ser celebrados como o eram nas suas origens. A fogueira, transformada no próprio símbolo da festa, ficou aos poucos restrita aos lugares afastados e de pequeno movimento; os balões, mensageiros que levavam aos santos homenageados os pedidos dos devotos, hoje trazem perigo às indústrias, às casas e às reservas florestais.
As festas celebradas sob as noites frias do mês de junho, apesar das mudanças que foram sofrendo ao longo do tempo, ainda preservam superstições e adivinhações muito usadas pelas moças casadeiras e um rico repertório de música própria e, sobretudo os quitutes à base de milho desenvolvidos ao longo de mais de quatrocentos anos de tradição junina.
O balão vai subindo
As festas de Santo Antonio, São João e São Pedro, embora um pouco esquecidas nas grandes cidades do sul do Brasil, ainda guardam o gosto do quentão e da pipoca nas cidades do interior e até mesmo nas capitais do norte e do nordeste do nosso país.
Nesses lugares, o povo ainda sai às ruas, bota fogo nas suas fogueiras, canta a ciranda, dança a quadrilha e a garotada tenta subir no pau de sebo para apanhar alguma prenda.
Com isso, muita coisa da velha tradição junina que nos foi trazida pelos colonizadores portugueses está sendo preservada. Até quando? Não se sabe bem.
À medida que as cidades vão-se industrializando e as suas áreas livres se reduzindo, os festejos juninos, que exigem largos espaços e um contato maior com a natureza, deixam de ser celebrados como o eram nas suas origens. A fogueira, transformada no próprio símbolo da festa, ficou aos poucos restrita aos lugares afastados e de pequeno movimento; os balões, mensageiros que levavam aos santos homenageados os pedidos dos devotos, hoje trazem perigo às indústrias, às casas e às reservas florestais.
As festas celebradas sob as noites frias do mês de junho, apesar das mudanças que foram sofrendo ao longo do tempo, ainda preservam superstições e adivinhações muito usadas pelas moças casadeiras e um rico repertório de música própria e, sobretudo os quitutes à base de milho desenvolvidos ao longo de mais de quatrocentos anos de tradição junina.
Sua Boa Estrela nº 67 - Ano XIII - 1979 (Adaptação)
De acordo com o texto, os problemas que ameaçam as festas juninas são:
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