Governo defende parceria de escolas públicas com lan houses para ampliar acesso à internet
Pedro Peduzzi
Clipping Educacional - Agência Brasil Em Brasília
O
secretário executivo do Ministério das Comunicações, Cezar Alvarez,
avalia como “acertada” a estratégia do governo de querer ampliar o
acesso à internet de alta velocidade na zona rural por meio da
frequência de 450 mega-hertz (MHz), em vez do uso de satélites. Ele
disse que o Estado tem “uma dívida com o Brasil rural” por ainda não ter
concretizado a inclusão digital nessas áreas e acenou com a
possibilidade de o governo criar mecanismos para as aproximar lan houses
das escolas públicas e dos cursos técnicos promovidos pelo Sebrae.
Ele
credita esse atraso a uma decisão estratégica do governo, que optou
pela migração da frequência de rádio usada pela Polícia Federal (450
MHz) a fim de abrir espaço para a interiorização da internet.
“Atrasarmos em dois anos [aguardando a liberação da frequência, pela PF,
e a licitação para uso] com o objetivo de evitar preços maiores na
transmissão deinternet por satélites”, disse Alvarez. O governo ainda
está aguardando a migração da PF para outra faixa de frequência para
abrir a licitação da faixa de 450 MHz.
Ele
acenou também com a possibilidade de usar os recursos do Fundo de
Universalização de Serviços de Telecomunicações (Fust) para facilitar o
acesso de mais de 15 milhões de pessoas do meio rural à banda larga.
O
secretário propôs, ainda, a ampliação dos telecentros e a qualificação
das lan housespara torná-las um ambiente de acesso ao conhecimento e à
informação. “As lans muitas vezes são vistas de forma preconceituosa,
como ambiente de jogo. Isso pode ser mudado e elas podem, inclusive,
prestar serviços para o Sistema S”, disse Alvarez. O Sistema S é um
conjunto de entidades que representam o interesse de categorias
econômicas como comércio, indústria e transportes.
Alvarez
acrescentou que estão sendo analisadas parcerias com o Ministério da
Educação com o objetivo de incluir as lan houses no Programa Nacional de
Tecnologia Educacional (ProInfo), para usar dessas estruturas na rede
pública de ensino.
fonte: http://noticias.uol.com.br/
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