TÓPICO VI – VARIAÇÃO
LINGUÍSTICA
Este tópico refere-se às inúmeras manifestações e
possibilidades da fala. No domínio do lar, as pessoas exercem papéis sociais de
pai, mãe, filho, avó, tio. Quando observamos um diálogo entre mãe e filho, por
exemplo, verificamos características lingüísticas que marcam ambos os papéis.
As diferenças mais marcantes são intergeracionais (geração mais velha/geração
mais nova).
O estudo da variação lingüística é, também, essencial
para a conscientização lingüística do aluno, permitindo que ele construa uma
postura não-preconceituosa em relação a usos lingüísticos distintos dos seus.
É muito importante mostrarmos ao aluno as razões dos
diferentes usos, quando é utilizada a linguagem formal, a informal, a técnica
ou as linguagens relacionadas aos falantes, como por exemplo, a linguagem dos
adolescentes, das pessos mais velhas.
É necessário transmitirmos ao aluno a noção do valor
social que é atribuído a essas variações, sem, no entanto, permitir que ele
desvalorize sua realidade ou a de outrem. Essa discussão é fundamental nesse
contexto.
D13 – Identificar as marcas lingüísticas que evidenciam o
locutor e o interlocutor de um texto.
Por meio deste descritor pode-se avaliar a habilidade do
aluno em identificar quem fala no texto e a quem ele se destina,
essencialmente, por meio da presença de marcas lingüísticas (o tipo de
vocabulário, o assunto, etc.), evidenciando, também, a importância do domínio
das variações lingüísticas que estão presentes na nossa sociedade.
Essa habilidade é avaliada em textos nos quais o aluno é
solicitado a identificar, o locutor e o interlocutor do texto nos diversos
domínios sociais, como também são exploradas as possíveis variações da fala:
linguagem rural, urbana, formal, informal, incluindo também as linguagens
relacionadas a determinados domínio sociais, como, por exemplo, cerimônias
religiosas, escola, clube, etc.
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