Movimento luta para preservar língua portuguesa |
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Cultura dominante |
Idioma
dominante nos tempos atuais, o inglês está por toda parte – da placa do
restaurante ao anúncio de liquidação. Quem não sabe
pronunciar, muitas vezes é ridicularizado e, não raro, leva a fama de
ignorante. "Nossa luta não é uma questão meramente
semântica, lingüística ou gramaticista. Através da língua passa toda a
cultura deles, incorporam valores. O estrangeirismo
invade nosso mercado de trabalho, desqualifica o profissional. Em
determinadas atividades, se o cidadão usa expressões
estrangeiras é do ramo, do contrário é excluído", diz a professora de
português e advogada Rosilma Roldan, presidente do
MMDLP.
Segundo ela, o
conhecimento de nosso idioma vai muito além de falar e escrever
corretamente. "Usamos a língua para pensar, escrever,
nos comunicar em relação a qualquer assunto. O verdadeiro papel da
educação é de formar o cidadão, formar um povo que
questiona, que reflete, que cobra, e por isso mesmo mais trabalhoso
Tiraram do currículo escolar as disciplinas de
filosofia, lógica, sociologia, que ensinavam a raciocinar. Hoje a escola
ensina apenas a ler e escrever, e nem isso está sendo
cumprido. Ensinar a ler, formar pensamento, dominar línguas, se
comunicar, isso é formar um cidadão e não mero
repetidor". O MMDLP realizou no ano passado e pretende repetir neste o projeto "Presenteando com Letras", uma campanha de doação de livros que, em 2001, contemplou a comunidade de Caroara, na área continental de Santos. O movimento também promoveu o lançamento do CD 'Cavalo de Praia', reunindo seis músicos da cidade. "A defesa da língua começa pelo apoio a nossa cultura, nossa música, à moda nacional", exemplifica Rosilma. Além de reuniões e palestras, os integrantes da Ong realizam debates virtuais pelo site www.novomilenio.inf.com.br/idioma, envolvendo pessoas de outros estados e países lusófagos. |
Estudantes santistas participam de Fórum |
Os jovens santistas também estiveram presentes no Encontro Mundial da Juventude, atividade paralela ao Fórum Social Mundial, representados pelo estudante de jornalismo Pablo Solano. Pablo integrou o Comitê Paulista da Juventude e participou do 2º Acampamento Intercontinental da Juventude, que reuniu cerca de 20 mil pessoas de diversos países."Discutimos parâmetros para pautar nossa ação para o futuro. Queremos articular um movimento comprometido com outra visão do mundo, contribuir para que a globalização tenha uma abordagem humanista. A proposta de reunir em uma rede mundial os movimentos sociais da juventude é tão importante quanto a de criar um fórum social brasileiro, que já está em processo, e fóruns semelhantes nas cidades. Este é o grande desafio". |
Educação falha |
Para a professora Rosilma, o sistema de progressão continuada (sem repetência) adotado na rede pública contribui para aumentar a exclusão social dos brasileiros. "A progressão não desestimula o aluno, não humilha. Só que o ser humano é forjado na frustração, não no sucesso. É preferível ser humilhado na escola do que no mercado de trabalho. Conter a evasão escolar à custa do analfabetismo é politiqueiro. O país cria um meio-cidadão, que vai ser humilhado de verdade na hora que for para o mercado de trabalho pensando que tem um diploma". Embora considere boa a idéia da progressão continuada - "reprovar também não funciona pois a criança vai para a rua" -, o professor Paschoal Vaz entende que é preciso fazer o sistema de reforço funcionar. "Da forma como está não adianta. O reforço é fraco, o valor da bolsa-escola baixo, não tem crédito educativo, o sistema saúde, transporte e habitacional muito falhos. Como exigir que uma criança estude em um barraco onde moram dez, quando mal cabe um?" |
Pesquisa revela analfabetismo |
De 680 crianças
de classes de reforço das 4ª séries da rede pública em São Vicente
pesquisadas ano passado, 80 – ou seja 11% - foram
consideradas analfabetas. A pesquisa foi coordenada pela professora
Zélia
de Oliveira Barros, do Núcleo de Pesquisa Social da
Faculdade de Serviço Social da UniSantos, em convênio com a Secretaria
de Educação de São Vicente. Apesar do resultado, 90% das
famílias classificaram a escola de "boa".
Veja alguns dos nomes escritos pelas crianças (a maioria na faixa etária de 11 e 12
anos) quando apresentados os desenhos de animais: Coelho Coenho - ulo - colha Cavalo Cabalo - ca Sorvete Rovete Carro Cao - aro - carem Abacaxi abacal Por: Mírian Ribeiro Fonte: ![]() |
ATENÇÃO PARA A EXPLICAÇÃO DA ATIVIDADE Esse texto é um ensejo para desmentir alguns pontos. Importante que a professora aponte os ERROS desse texto, ensinando aos alunos que não há incompatibilidade alguma entre a monarquia e a democracia. Mostrar que algumas das maiores democracias hoje em dia, como Canadá, Noruega, Suécia, Reino Unido, Japão, Austrália, Nova Zelândia, Mônaco, dentre outras, são todas Monárquicas. Em contrapartida, algumas das maiores ditaduras do mundo, como China, Coreia do Norte, Angola, Cuba, Guiné Equatorial, Sudão, Chade, apenas para citar alguns, são todos presidencialistas, parlamentaristas, republicanos. CABE AO PROFESSOR ensinar que o regime de governo não define se o país é uma democracia, ou uma ditadura. Apenas para citar um, o Vaticano, que também é um país independente, possui um governo centralizado, totalitário e teocrático, no entanto, o governante é eleito por um colégio de cardeais.
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