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Mercadante sugere 'grande pacto nacional' pela educação

 Mercadante fala na Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE) do Senado / foto: Agência Senado
Mercadante fala na Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE) do Senado / foto: Agência Senado                                      29 de Fevereiro de 2012

Um grande pacto nacional em defesa da Educação. Foi o que sugeriu o ministro da pasta, Aloizio Mercadante, que substituiu Fernando Haddad recentemente, nesta quarta-feira (29), em sua primeira exposição aos integrantes da Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE), do Senado, em audiência presidida pelo senador Roberto Requião (PMDB-PR).
Mercadante defendeu a garantia da aplicação no setor de ao menos 30% dos royalties, que virão com a exploração do petróleo da camada pré-sal.
"Se aprovarmos o projeto de distribuição dos royalties como está, vamos pulverizar esses recursos. O que vamos ter no futuro, depois que acabar o petróleo? Ou vamos nos acomodar por 20 anos com essas receitas? Temos de pensar o Brasil sem o pré-sal. E o Brasil só se sustentará como país desenvolvido com educação, ciência e tecnologia", alertou o novo ministro da Educação.
Durante a audiência, ele explicou como pretende, em sua gestão, colocar em prática as metas do Plano Nacional de Educação para o período de 2011 a 2020, ainda sob análise da Câmara dos Deputados.
Inicialmente, ressaltou o compromisso do governo com a construção, até 2014, de seis mil creches e pré-escolas. Dessa forma, observou o ministro, será possível que um maior número de estudantes chegue ao ensino fundamental "em melhores condições para a alfabetização".
Segundo o ministro, não há problemas financeiros com esse programa. A dificuldade está no tempo de construção das novas unidades. Por isso, como informou, serão oferecidos novos métodos construtivos a estados e municípios.
Prova Brasil
Em sua avaliação, o grande problema do Ensino Fundamental é a defasagem entre a idade do aluno e a série em que ele se encontra. Atualmente, 15,2% das crianças com oito anos de idade ainda não são alfabetizadas, o que acarreta consequências no aprendizado dos anos seguintes. Para equacionar a questão, anunciou a adoção do programa Alfabetização na Idade Certa. Também anunciou a intenção de incluir as Ciências na Prova Brasil, de avaliação da educação básica.
Inspirado no exemplo do programa Ciência sem Fronteiras, que concederá 100 mil bolsas nas melhores universidades do mundo, Mercadante disse que será criado o programa Escola sem Fronteiras, destinado a permitir que professores que se destacam na educação básica conheçam experiências exitosas de educação dentro e fora do país.
As metas de implantação da educação em tempo integral também serão ampliadas. Em lugar das 32 mil escolas que estariam no Programa Mais Educação, até 2014, informou, serão 60 mil unidades.
"A experiência internacional mostra que a educação integral faz uma diferença muito importante quando se olha a qualidade de ensino", frisou o ministro.
Ensino Médio
A respeito do ensino médio, o ministro admitiu que ainda existem altos índices de evasão e grande distorção entre idade e a série, seguindo uma tendência verificada desde as aulas de alfabetização. Em sua opinião, é preciso "repensar o ensino médio", uma vez que a escola "não está sendo atrativa, interessante e motivadora".
O ministro defendeu a realização do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que vem enfrentando problemas nos últimos anos em termos de logística, como vazamentos de notas e de informações dos inscritos. Ele lembrou que houve nos últimos anos um "avanço logístico", mas sempre haverá riscos na realização do exame por conta do tamanho do país. Para ele, o Enem garante a alunos de todo o país as mesmas chances de acesso a benefícios como o financiamento do Prouni.
Ensino Superior
A respeito do Ensino Superior, o ministro ressaltou a necessidade de se fortalecer a formação nas áreas de ciências básicas - matemática, física, biologia e química. Atualmente, como observou, 41% do total de matrículas no Ensino Superior encontram-se em apenas cinco áreas: administração, direito, pedagogia, ciências contábeis e enfermagem. Para ilustrar a carência de profissionais em áreas técnicas, ele citou o fato de o Brasil contar com apenas seis engenheiros por 1000 habitantes, contra 80 na Coreia do Sul.
Mercadante anunciou ainda a oferta de tablets a 600 mil professores e cursos de 360 horas de formação digital. Os tablets, como informou, garantirão acesso a um portal do Ministério da Educação, onde estarão disponíveis 15 mil aulas como auxílio aos professores.
"A ideia é levar a internet para a sala de aula. Temos 623 mil professores sem graduação e 350 mil se graduando. Precisamos acelerar esse processo, com o estímulo à formação e às novas tecnologias", concluiu Mercadante.
- Com Agência Senado, postado também no Vermelho 

Fonte: http://www.gicultmidia.com.br/noticias




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