Cerca de 30 entidades já estão com a programação definida para os três dias de paralisação. Assembleias, aulas-cidadãs, audiências públicas nas assembleias legislativas, passeatas, panfletagens e atos em praças públicas serão algumas das atividades previstas para chamar a atenção da sociedade para a falta de compromisso dos gestores com a qualidade da educação. A greve é pelo cumprimento da Lei do Piso, em vigor desde 2008, planos de carreira, 1/3 da jornada para atividades extraclasse e por 10% do PIB no PNE o para financiamento da educação.
Antecipando a pauta de reivindicações, trabalhadores em educação de Rondônia, Goiás e Piauí deflagraram greve estadual já no mês de fevereiro. Outros sindicatos como a APEOESP/SP, vão promover assembleia no dia 16 para avaliar se darão continuidade à paralisação.
Assista ao vídeo da reunião
Reajuste
O anúncio do índice de reajuste do Piso salarial na última segunda-feira (27) foi considerado uma vitória da CNTE. A direção da entidade atuou junto aos representantes do governo, no MEC e no Palácio do Planalto, para que a divulgação do índice de 22,22% ocorresse no mês de fevereiro, tal como anunciado nos anos anteriores. Embora o índice estivesse definido desde 2011, com vigência a partir de 1° de janeiro de 2012, prefeitos estavam usando o fato de não haver um texto oficial do MEC para não reajustar os salários.
Para o presidente da CNTE, Roberto Leão, a luta contra a aprovação do projeto em tramitação na Câmara Federal que altera o texto da Lei e fixa reajuste do piso salarial dos professores de acordo com o INPC, é mais um elemento motivador para a mobilização. "Temos que incluir esse tema em nossas conversas com a categoria. Vamos procurar cada um dos deputados, de todos os partidos, para pressionar contra a aprovação desse projeto." Fonte:(CNTE, 01/03/12)
Comentários
Postar um comentário