Pular para o conteúdo principal

Conversa com a Presidenta





Coluna semanal da Presidenta Dilma Rousseff
Maria Dulcenir Pereira, 47 anos, professora de Magé (RJ) – Presidenta, quando vamos conseguir um salário digno para a nossa profissão?
Presidenta Dilma – Marta, nós estamos empenhados em garantir o piso salarial nacional do magistério, que é uma determinação constitucional. Hoje, os professores da rede pública, de nível médio e que cumprem jornada de 40 horas semanais, têm direito ao piso, que atualmente é de R$ 1.187,00. A responsabilidade é dos estados e municípios, mas muitos dizem não ter condições financeiras para pagar. Com o objetivo de apoiar os que comprovem insuficiência de recursos, o Ministério da Educação está reservando cerca de R$ 1 bilhão do orçamento. As exigências para que possam receber as complementações foram abrandadas, para que o piso salarial nacional seja efetivamente pago. O salário de um professor com curso superior equivale a 60% do que recebe um profissional de outra área com o mesmo nível de formação. E nós não podemos perder talentos da educação para outras profissões. Por isso, estamos agindo em relação aos salários e em várias outras frentes. Por exemplo, o novo Plano Nacional de Educação, para o período de 2011 a 2020, que está em discussão no Congresso Nacional, tem como uma das prioridades a valorização dos professores, o que inclui estabelecer um plano de carreira Que, assim como o piso, deve ter caráter nacional.

Raimundo Nonato de Oliveira Filho, 47 anos, servidor público de Brasília (DF) – Para melhorar o setor de  saúde no  Brasil, o cidadão não deveria ser atendido em qualquer rede pública de saúde?
Presidenta Dilma – Sim, Raimundo. É assim que tem de funcionar e nós estamos trabalhando muito para isso acontecer de fato. Precisamos de parcerias, com os estados e os municípios, para que o atendimento à saúde seja feito por uma rede de serviços capaz de atender cada pessoa em diferentes situações. Já dobramos o acesso a medicamentos gratuitos para diabetes e hipertensão com o programa Saúde Não Tem Preço. Começamos a estruturar a Rede Cegonha, que vai garantir atenção humanizada e de qualidade à gestante e ao bebê, e a Rede de Prevenção, Diagnóstico e Tratamento do Câncer de Mama e do Câncer de Colo de Útero. Estamos fortalecendo as Unidades Básicas de Saúde, para aperfeiçoar a atenção básica, capaz de resolver 80% dos problemas de saúde. Queremos estruturar uma rede que integre o SAMU 192, as UPAS 24h e os hospitais. Na última semana, assinei o decreto que regulamentou a Lei Orgânica da Saúde, criando um contrato com metas de ampliação do atendimento à população e que define responsabilidades entre os governos federal, estaduais e municipais para cada microrregião. Somos o único país com mais de 100 milhões de habitantes a manter um sistema universal. É um grande desafio garantir a todo cidadão o direito de ser atendido na rede pública. Até quem pensa que não utiliza o SUS, é beneficiado de uma forma ou de outra, como ao participar das campanhas de vacinação, ao usar o SAMU 192, ao receber remédios de alto custo, entre outros. Sabemos que ainda há muito para melhorar, e estamos adotando medidas concretas para isso.
Paula Barboza Ramos, 22 anos, empresária de Jacinto Machado (SC) – Como vai ficar o preço da saca de arroz?
Presidenta Dilma - Os preços do arroz neste ano estão bem menores do que no ano passado. Isso aconteceu, Paula, porque a produção – quase 100% concentrada no seu estado e no Rio Grande do Sul – foi muito superior ao potencial de consumo. Isso é bom para o consumidor, mas pode desestimular o produtor. Por isso, o governo realizou leilões em fevereiro e março para a compra direta do grão, apoiando a comercialização de 2,15 milhões de toneladas. Na semana passada, o Ministério da Agricultura anunciou novos leilões. No total, o governo está investindo, desde fevereiro, R$ 1,1 bilhão para apoiar a comercialização de 3,65 milhões de toneladas. Como o Ministério concluiu que o problema não é apenas temporário, será formado um grupo de trabalho com representantes dos governos federal e estaduais e membros de entidades dos produtores. O grupo vai estudar medidas estruturais que possam dar mais segurança à cadeia produtiva, como outros aproveitamentos para a área utilizada, novas destinações para o arroz – por exemplo, a fabricação de etanol – e atividades alternativas para produtores. Estamos acompanhando a evolução do mercado do grão e a previsão é de que os preços vão reagir nos próximos 60 dias. Mas, se for necessário, outras ações serão implementadas.
Mais Informações
Departamento de Relacionamento com a Mídia Regional (61) 3411-1370/1601
Secretaria de Imprensa
Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República
Fonte:  http://www2.planalto.gov.br/imprensa/conversa-com-a-presidenta/conversa-com-a-presidenta-05-07-2011

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

PLANO DE AULA: TEMA - VARIAÇÕES LINGUÍSTICAS

PLANO DE AULA: TEMA - VARIAÇÕES LINGUÍSTICAS Plano de aula Língua Portuguesa Tema: Variações Linguísticas Tempo: 12 aulas. OBEJETIVOS : - Refletir sobre as variações da língua no decorrer do tempo. - Valorizar as diferenças culturais e linguísticas. - Usar a linguagem com autonomia e sem preconceitos Materiais utilizados e disponíveis neste planejamento . Textos variados; Filme – Tapete Vermelho Exercícios variados Avaliação da aprendizagem 1ª Aula: (momento descontração ) Leitura dos seguintes textos .             I - Declaração Mineira de Amor aos Amigos ... Declaração Mineira de Amor aos Amigos... . Amo ocê ! . Ocê é o colírio du meu ôiu. É o chicrete garrado na minha carça dins. É a mairionese du meu pão. É o cisco nu meu ôiu (o ôtro oiu - tenho dois). O rechei du meu biscoito. A masstumate du meu macarrão. Nossinhora! Gosto dimais DA conta docê, uai. Ocê é tamém: O videperfume DA minha pintiadêra. O dentifriço DA minha iscovdidente.

PLANO DE AULA DO 6º AO 9º ANO

CADERNO DE: PLANOS DE AULA 01 Tema: DESENVOLVIMENTO DO GOSTO PELA LEITURA II OBJETIVOS Identificar o ritmo, a sonoridade, a musicalidade e expressividade presentes no texto. -desenvolver as habilidades de ler, ouvir e interpretar o texto III – Síntese dos procedimentos -Cantar com os professores -Interpretação escrita do texto. Leitura ora e do texto (música: E vamos à luta, de Gonzaguinha) pelos professores e pelos os alunos. -Ouvir com atenção a letra cantada. -Cantar com os professores. -Interpretação oral do texto. IV – Recursos -Professores -Alunos -Aparelho de som / Piloto / Som 02 Tema: PRODUÇÃO DE TEXTO (Quem Conta um Conto ) II - Objetivos -Criar oportunidades para que os alunos descubram a expressão escrita como forma de comunicação e de interlocução. -Despertar o interesse dos alunos para usar a escrita como uma maneira de ter uma visão de mundo mais abrangente e dinamizada. III – Síntese dos procedimentos -Discut

PLANEJAMENTO ANUAL – LÍNGUA PORTUGUESA 8º ano

PLANEJAMENTO ANUAL – LÍNGUA PORTUGUESA      8º ano Professor: Objetivos gerais: ·          Envolver os estudantes em atividades em que serão priorizadas a produção e interpretação de textos. ·          Trabalhar, sistematicamente, a leitura de textos de diferentes gêneros. ·          Construir interpretação crítica na leitura textual abordando tópicos que interessem a faixa etária, consoantes ao contexto sócio-cultural da comunidade intra e extra-classe. ·          Abordar o conteúdo gramatical com base na leitura e produção textual. Conteúdo geral: Ø   1º Bimestre: ·          O texto teatral ·          A crítica ·          Discurso direto e discurso indireto ·          Sujeito indeterminado ·          Oração sem sujeito ·          Conceito de verbo ·          Vozes do verbo ·          Imperativo negativo ·          Modo indicativo ·          Frase e oração ·          Intertextualidade ·          Tu/vós (variedade linguísticas) Ø   2º Bimestre: ·          Crônica ·          Deno